POLÍCIA
Polícia Civil, Procon e Vigilância Sanitária fiscalizam atuação de 30 óticas na Capital
POLÍCIA
Uma operação conjunta com alvo na prestação de serviços prestados em óticas de Cuiabá foi realizada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), Procon Estadual e Vigilância Sanitária Municipal, durante o mês de maio, resultando na fiscalização e notificação de 30 estabelecimentos da Capital.
Durante a operação conjunta, os proprietários, sócios, gerentes e funcionários de óticas foram orientados sobre as proibições relacionados às óticas, como de oferecer exames de vista; escolher ou de aconselhar o uso de lentes de grau ao consumidor; confeccionar ou vender lentes de grau sem prescrição médica ou de optometrista com nível superior; de manter consultório médico oftalmológico ou de optometrista dentro ou fora das óticas; indicar médico oftalmologista ou optometrista com nível superior; e de distribuir cartões ou vales que deem descontos ou consultas gratuitas com oftalmologista ou optometrista com nível superior.
Ainda durante os trabalhos, os policiais civis e fiscais orientaram e notificaram os proprietários e funcionários de óticas da Capital sobre o dever de emitir notas fiscais; o dever de informar sobre a totalidade de tributos federais, estaduais e municipais; manter afixadas informações sobre as formas de pagamento aceitas; de informar em locais visíveis aos consumidores eventuais descontos oferecidos em razão da forma de pagamento escolhida; em caso de financiamento, informar ao consumidor o preço à vista do produto ou serviço, o número de prestações, o valor de cada prestação, o total de juros mensais e anuais devidos e o valor total a ser pago com o financiamento; a proibição de imposição de limite mínimo para o pagamento com cartão de crédito e débito; a não cobrar Taxa de Abertura de Crédito – TAC, entre outras deveres dos comerciantes do ramo.
Investigações
Em 2022, a Delegacia do Consumidor já instaurou dois inquéritos policias contra optometristas pela prática de crimes de exercício ilegal da medicina, venda casada, publicidade enganosa e até de falsidade ideológica.
Em uma das investigações, o proprietário de uma rede de óticas é suspeito de ter consultado como optometrista um senhor de 82 anos de idade que sofre de cataratas, tendo receitado para ele uma lente de grau sem informar o paciente da doença que ele sofria.
O investigado também teria se recusado a receber o valor das lentes e da armação em dinheiro para vendê-los de forma parcelada por meio de um cartão de crédito, com acréscimo de outros serviços, como, por exemplo, notificação de compras por meio de mensagens pagas, que foi contratado por SMS por uma funcionária da ótica que se passou pelo idoso.
O delegado da Decon, Rogério Ferreira, orienta os consumidores a sempre procurar um médico oftalmologista ou optometrista com nível superior de sua confiança antes de ir a uma ótica para contratar a confecção de lentes de grau.
“O consumidor deve estar atendo e não aceitar ser consultado por médico ou optometristas no interior de óticas, não aceitar ser conduzido por funcionários de ótica até consultórios improvisados de médicos ou de optometristas, não aceitar a indicação de profissionais para realizar exames de vista e a sempre denunciar à Delegacia do Consumidor a atuação ilegal de médicos ou de optometristas, a venda casada de consultas com lentes de grau ou outros produtos e serviços, como cartões de crédito”, disse o delegado.
As penas por exercício ilegal da medicina podem chegar a dois anos de prisão e multa, já as penas por venda casada podem chegar a 10 anos de prisão e multa.
Atuação do optometrista
Em junho de 2020, o Supremo Tribunal Federal julgou a ADPF de nº 131 e considerou os Decretos de nº 20.931/1932 e 24.492/1932, que impedem os profissionais optometristas de instalarem óticas e de prescreverem lentes de grau, válidos, limitando a atuação desses profissionais.
Contudo, em 08 de outubro de 2021, o ministro, Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, proferiu decisão excluindo apenas os optometristas com nível superior das restrições impostas pelos Decretos de nº 20.931/1932 e 24.492/1932. Com isso, optometristas com nível superior podem realizar consultas e prescreverem lentes de grau.
Mesmo os optometristas com nível superior não podem diagnosticar doenças oftalmológicas, utilizar determinados aparelhos de uso privativo de médico oftalmologista, prescrever medicações, entre outras condutas privativas de profissional médico.
Além disso, o fato de optometrista, assim como médico oftalmologista, vender lentes de grau, ser proprietário de ótica, possuir consultório no interior desses estabelecimentos ou mesmo atender no interior de óticas pode configurar o crime de venda casada.
O Decreto nº 24.492/34, que baixou instruções sobre o Decreto nº 20.931/32, no tocante à venda de lentes de grau, dispõe sobre as proibições existentes ao médico oftalmologista, que não pode ser proprietário ou sócio de ótica, não pode ter consultório no interior de uma loja dessa natureza, não pode vender lentes em seu consultório, indicar estabelecimento para a venda de lentes de grau.


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
-
MATO GROSSO5 dias atrás
AACCMT promove Arraiá para crianças assistidas e reforça campanha de doação de alimentos
-
MATO GROSSO5 dias atrás
Mato-grossense será destaque no maior evento de comunicação política do Brasil
-
MATO GROSSO5 dias atrás
Corpal Incorporadora reúne mais de 350 corretores em almoço especial de apresentação dos terrenos do Condomínio Vernissage
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Hospital se destaca por UTI de excelência em Mato Grosso e está entre os principais do país
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Vereador Alex Rodrigues realiza neste sábado (28) abraço simbólico contra o fechamento do Hospital Santa Casa
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Corpal lança o Vernissage em Cuiabá com condições exclusivas para o cliente no Leila Malouf
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Jovens talentos da UFMT participam da série “Concertos Didáticos” na Casa do Parque
-
MATO GROSSO2 dias atrás
Reforma tributária trará desafios e oportunidades para estabelecimento de saúde