POLÍCIA
Polícia Civil reabre investigação para localizar vítimas assassinadas e localiza 30 facas em residência de um dos alvos
POLÍCIA
Cumprimento de busca e apreensão realizado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa nesta tarde (19.12), no bairro Osmar Cabral, em Cuiabá, localizou 30 armas perfurantes, entre facas, facões, canivetes e punhais, em uma residência de um dos possíveis envolvidos no sequestro, tortura, assassinato e ocultação de cadáver de quatro trabalhadores do Maranhão.
O mandado de busca e apreensão cumprido nesta terça-feira faz parte da segunda fase da Operação Kalypto para reunir novas evidências que possam auxiliar a Polícia Civil a chegar à localização dos restos mortais das vítimas, que desapareceram em maio de 2021, e a outros possíveis envolvidos nos crimes.
Parte das armas estava embainhada e dispostas em cima de uma mesa da residência. Uma equipe da perícia da Politec-MT está no local para coletar evidências e analisar o material apreendido.
O local alvo das buscas fica próximo a outra casa onde, em fevereiro deste ano, foram encontrados indícios de que pessoas teriam sido executadas, durante a primeira fase das investigações.
O delegado Caio Fernando Albuquerque explicou que o juízo da 12a Vara Criminal determinou a reabertura das investigações e decretou mandados de busca e apreensão para chegar à localização dos corpos das vítimas e apurar se há outros envolvidos nos crimes.
O proprietário da residência alvo das buscas tem vínculo com os denunciados na primeira fase da investigação pelas mortes dos quatro maranhenses e já foi investigado pela Polícia Civil por outros crimes entre eles arrombamentos de caixas eletrônicos.
Relembre a investigação
As mortes de Tiago Araújo, 32 anos, Paulo Weverton Abreu da Costa, 23 anos, Geraldo Rodrigues da Silva, 20 anos e Clemilton Barros Paixão, 20 anos, foram ordenadas por uma facção, que determinou um ‘tribunal do crime’ contra os quatro rapazes porque julgou que as vítimas pertenciam a um grupo rival e, desta forma, resolveu assassinar os rapazes – dois irmãos, um cunhado e um amigo.
Local das buscas desta terça-feira (19.12)
Os quatro maranhenses residiam em um conjunto de quitinetes no Jardim Renascer, em Cuiabá, de onde foram retirados à força no dia 02 de maio de 2021, por um grupo armado, todos integrantes de uma organização criminosa.
As investigações tiveram início pelo Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP, onde foram apuradas diversas informações que colaboraram com as investigações posteriores.
“Foi um caso complexo, inicialmente porque não havia (e ainda não há) os corpos, necessário à materialidade direta. Além disso, como ocorre nesse tipo de crime, muitas pessoas não quiseram dar informações. Contudo, conseguimos trazer para o inquérito corajosos depoimentos de familiares, ouvidos no Maranhão, para onde foram ‘tocados’ pelos criminosos, logo após os homicídios. Desta família, em Cuiabá, só ficaram os restos mortais, apontou o delegado Caio Fernando.
As mortes das vítimas trouxeram inúmeros reflexos também aos familiares, que saíram do Maranhão em busca de emprego e moradia em Mato Grosso. Todos os que moravam na Capital foram obrigados pelos criminosos a sair às pressas da cidade, deixando para trás empregos e moradia que haviam conquistado depois de sair do interior nordestino, devido à escassez de trabalho, para tentar uma vida mais digna em outro lugar.
A Operação Kalypto, que em grego significa esconder ou velar, cumpriu em janeiro deste ano, 18 ordens judiciais de prisão e de buscas contra o grupo envolvido nas execuções das vítimas.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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