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Polícia Civil recupera mais de R$ 40 mil subtraídos em crimes de fraude pela internet

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) em trabalho conjunto com outras Delegacias de Polícia do estado, recuperou nesta semana mais de R$ 40 mil subtraídos de vítimas em diferentes modalidades de golpes aplicados por estelionatários. 

As ações, que resultaram na recuperação dos valores contaram com apoio das Delegacias de Cáceres, Rondonópolis, Sorriso, Sinop, Ribeirão Cascalheira, Santa Cruz do Xingu e do Plantão Especializado de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual de Cuiabá. 

Em dois casos distintos, as vítimas moradores das cidades de Sinop e Santa Cruz do Xingu conheceram mulheres por redes sociais da internet e após conversas íntimas passaram a receber ameaças de morte sob a alegação de que a mulher era casada. 

Para não executarem o suposto crime, os golpistas pediam valores em dinheiro que foram transferidos pelas vítimas, que só perceberam que caíram em um golpe, após os suspeitos continuarem com os pedidos por dinheiro. 

Em outro caso envolvendo ameaças, a vítima, moradora da cidade de Cáceres passou a receber mensagens de uma pessoa que se identificou como membro de uma facção criminosa. Nas ameaças, o golpista dizia que a vítima deveria fazer a transferência de valores, caso contrário toda sua família morreria. 

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Na cidade de Sorriso, a vítima teve os valores subtraídos após cair no golpe do falso intermediador de venda na compra de uma motocicleta Honda Biz anunciada pela internet. Após ver o veículo com o verdadeiro proprietário, a vítima fez a negociação com o golpista e fez a transferência do valor para a conta indicada por ele, somente depois descobrindo que havia caído em um golpe. 

Em outro golpe relacionado a compra de bens, a vítima de Rondonópolis comprou uma casa, chegando a registrar o contrato particular de compra e venda em cartório e somente após o estelionatário pedir mais dinheiro descobriu que havia caído em um golpe. 

Em Ribeirão Cascalheira, um senhor de 67 anos caiu no golpe do falso perfil do whatsapp e fez três depósitos de alto valor acreditando ser a pedido de seu filho. Usando uma foto de perfil do filho e da nora da vítima, o suspeito inicialmente pediu o pagamento de boletos, não sendo possível realizar a transação devido a erros no documento. 

Após o fato, a vítima fez o depósito dos valores em contas indicadas pelo suspeito e somente depois descobriu que havia caído em um golpe. 

Em outro caso de golpe também aplicado por meio de aplicativo de mensagens, a vítima de 59 anos, moradora de Cuiabá, recebeu mensagem informando que os pontos do seu cartão de crédito iriam expirar, sendo enviado um link de acesso para suposta compra de produtos. Por meio do link o golpista conseguiu informações da conta bancária da vítima conseguindo a movimentação de valores. 

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Em todos os casos, as unidades policiais que fizeram o registro da ocorrência entraram em contato da DRCI, que identificou as agências bancárias responsáveis pelas transações e por meio de contato com o setor antifraudes dos bancos conseguiu o bloqueio de valores subtraídos das vítimas.

As ações resultaram em mais de R$ 40 mil recuperados e que serão restituídos às vítimas após providências de segurança junto aos bancos. 

O delegado da DRCI, Ruy Peral, destaca que as vítimas devem estar atentas aos diferentes tipos de golpes aplicados pelos estelionatários e fazer a transferência de valores somente em situações de certeza do beneficiário e do destino da quantia. “As fraudes eletrônicas estão cada vez mais especializadas, assim como a atuação dos golpistas que usam de diferentes meios para enganar e subtrair valores das vítimas”, disse o delegado.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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