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Polícia Civil representa por internação provisória de adolescentes supostamente envolvidos em morte de bebê

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A Delegacia Especializada da Mulher, Criança e Idoso de Sinop encaminhou representação ao Poder Judiciário para a internação provisória do casal de adolescentes, mãe e padrasto de um bebê de dois meses que foi a óbito nesta semana, após suspeitas de maus-tratos.

No dia 11 de novembro, uma conselheira tutelar do município procurou a central de flagrantes da Polícia Civil e relatou que a criança P.G.L.A., de dois meses, havia dado entrada na Unidade de Pronto Atendimento do município, com sinais de supostos maus-tratos. O bebê foi transferido para uma unidade de terapia intensiva pediátrica, em um hospital de Tangará da Serra, mas morreu no dia 15 de novembro.

A delegacia especializada de Sinop abriu inquérito para apurar as circunstâncias da morte da criança. Em decorrência do fato, os adolescentes passaram a receber ameaças de morte pelas redes sociais, inclusive por uma facção criminosa.

Segundo as informações dos relatórios médicos de atendimento, bem como a declaração da certidão de óbito da criança, demonstrando que a causa da morte seriam os maus-tratos, em tese, praticados pelos adolescentes, e as ameaças de morte contra o casal, a delegada Renata Evangelista representou pela internação da mãe da vítima, de 16 anos, e de seu companheiro, padrasto do bebê.

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A delegada enfatizou haver indícios contundentes de que a criança pode ter sido vítima de agressões que acarretaram sua morte. “A autoria está sendo investigada, por meio de diligências, e a internação provisória é uma medida de natureza cautelar, que serve principalmente para resguardar a segurança dos adolescentes supostamente envolvidos, que estão sendo ameaçados de morte”, explicou Renata Evangelista.

O Ministério Público e o Poder Judiciário acataram o pedido de internação provisória. Os mandados foram cumpridos nesta sexta-feira (18.11). 

O laudo da perícia da Politec-MT sobre a causa da morte será entregue nos próximos dias. As investigações continuam para esclarecer a dinâmica dos fatos.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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