POLÍCIA
Polícia Militar inicia curso de policiamento montado para agentes de segurança
POLÍCIA
A Polícia Militar de Mato Grosso, por meio da Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa (Deip), deu início ao 8º Curso de Policiamento Montado, na tarde desta sexta-feira (03.03), em Cuiabá. A aula inaugural foi realizada no auditório Milton Figueiredo, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Com duração de dois meses, o curso de policiamento montado capacitará nove alunos com noções básicas de equitação, comportamento equino, noções de controle de distúrbios civis, patrulhamento, técnicas de abordagem e habilitação para armamentos.
A turma é composta por policiais da PMMT e do Estado de Goiás e da Força Nacional do Peru.
O comandante da Cavalaria da PMMT, tenente-coronel Walmir Barros Rocha, afirma que a característica principal do curso é a interação entre o homem e animal, e que os alunos passarão por constantes treinamentos teóricos e práticos, para serem capacitados a desenvolverem as atividades de policiamento.
“Mesmo aqueles que não possuem nenhuma experiência com o cavalo serão criteriosamente qualificados e receberão, da melhor equipe de instrução e monitoria, o necessário e indispensável conhecimento, voltadas às ações e operações de policiamento montado”, afirma o tenente-coronel Rocha.
O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Corrêa Mendes, ressalta a importância da capacitação ministrada pela PMMT e destaca que o curso continua formando policiais de fora do Estado, atingindo níveis internacionais entre os alunos na atual turma.
“Esse é curso é de suma importância, voltado para uma das unidades mais nobres dentro da instituição, e que está se expandindo por todo o Estado. Os conhecimentos adquiridos aqui serão muito importantes para também serem repassados a outros policiais militares. Parabéns aos alunos e que tenham todos uma excelente formação”, afirma o comandante-geral da PMMT.
A palestra inicial do curso foi ministrada pelo comandante do Regimento de Policiamento Montado da Polícia Militar do Distrito Federal, tenente-coronel Genilson Figueiredo de Oliveira, que falou sobre a atuação da cavalaria no contexto moderno.
O tenente-coronel Oliveira destaca que o intercâmbio entre as forças de segurança se mostram benéficas em momentos de capacitações.
“As polícias estão cada vez mais unidas, por meio do avanço da tecnologia, temos muita facilidade de comunicação e interação, proporcionando troca de experiências, integração e atualização de conhecimentos”, avaliou.
Atualmente, a Cavalaria da Polícia Militar de Mato Grosso tem um efetivo composto por 60 policiais militares e 60 cavalos. Entre as funções principais estão o policiamento ostensivo montado, onde o policial militar torna-se uma plataforma móvel com amplo campo de visão. Além disso, a Cavalaria tem atuação direta em operações de controle de distúrbios civis e controle de grandes públicos.
Fonte: PM MT
MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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