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PRF apreende agrotóxicos ilegais em Sinop-MT

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A Polícia Rodoviária Federal e a Receita Federal com apoio do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento estão realizando ações por todo o território nacional, visando coibir os crimes ambientais, mais especificamente o transporte ilegal de agrotóxicos.

Na manhã de ontem (01), a Polícia Rodoviária Federal apreendeu cerca de 9 toneladas de agrotóxicos ilegais. A carga estava em uma carreta que foi abordada no km 814 da BR 163, município de Sinop-MT.

Durante a abordagem, foi solicitada a documentação da carga, momento em que o condutor do veículo apresentou certo nervosismo. Ao ser indagado sobre o conteúdo carregado, afirmou que tratava-se de agrotóxicos utilizados em lavouras, fato que chamou a atenção da equipe.

Conforme verificado na documentação e na carga, constatou-se diversos indícios de adulteração das embalagens e do suposto produto, entre os quais rótulos arrancados e sinais de cola recente. Foi realizada abertura das embalagens a fim de verificar o que era transportado, encontrando um produto de coloração verde e odor de inseticida, sendo que o rótulo informa que o produto era inodoro.

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Diante disso, foi realizada uma consulta junto ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), constatando-se que o material apreendido se trata de um agrotóxico, o PARAQUAT, em que a produção, transporte e uso são proibidos no Brasil. Dessa forma fica caracterizado o contrabando, considerando que não há fábricas desse agrotóxico no território nacional.

O PARAQUAT é um herbicida químico de coloração verde intenso, aquoso, forte odor químico característico. Foram apreendidos 9 contêineres com 1000 L cada do produto.

Diante dos fatos, o condutor do veículo foi detido, a princípio, pelo crime de contrabando e ficaram caracterizados os seguintes delitos: Produzir, comercializar, transportar, ter em depósito produto ou substância tóxica; uso de marca de forma que indique procedência que não a verdadeira; fabrico de produto assinalado com marca ilicitamente reproduzida e contrabando. Ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Sinop-MT.

Além dos potenciais danos a saúde dos consumidores e ao meio ambiente que podem decorrer do uso de agrotóxicos ilegais, o contrabando também gera uma concorrência desleal com os empresários e agricultores que buscam comprar e vender os produtos dentro da lei. 

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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