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PRF apreende carga de agrotóxicos de uso proibido no Brasil

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No final da tarde ontem (26), a Polícia Rodoviária Federal realizava fiscalização no município de Primavera do Leste, quando deu ordem de parada a uma caminhonete de cor branca que circulava pela região.

Após ser feita a verificação da documentação do veículo, foi realizada a fiscalização da carga que era transportada.

Ao observarem os produtos transportados, detalhes dos rótulos, tampas, lacres e inscrições nas embalagens, a equipe constatou diversos indícios de adulteração, o que fez concluir tratar-se de produto diverso do declarado em nota fiscal.

Em razão da rota, dos elementos relacionados à ocorrência e do relato do motorista, que se contradisse em vários momentos, poderia tratar-se de agrotóxico contrabandeado disfarçado de produto fertilizante, prática comum do crime organizado.

Indagado, o motorista do veículo alegou que a carga se tratava de mistura de óleo vegetal com fertilizantes, porém ao desconfiar do produto a equipe continuou a questionar o condutor a respeito da carga, momento em que o mesmo admitiu se tratar do agrotóxico conhecido como Paraquat, que é um herbicida dessecante de uso proibido no Brasil.

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Por se tratar de agrotóxicos de origem ilegal a equipe solicitou a presença e análise dos fiscais do INDEA, os quais compareceram e realizaram a verificação dos produtos.

Questionado sobre a situação, o condutor declarou que adquiriu a mercadoria ilícita em Goiânia e que a utilizaria em lavouras de Mato Grosso.

Foram apreendidos 1600 kg de agrotóxicos, sendo 80 galões com 20 kg cada. No ano as apreensões de agrotóxicos ilegais da PRF somente no estado do Mato Grosso já somam aproximadamente 40 mil kg.

Diante dos fatos, o homem foi detido, a princípio, pelo crime de contrabando, crimes contra a propriedade industrial e crime contra o meio ambiente, sendo encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Primavera do Leste/MT.

Além dos potenciais danos a saúde dos consumidores e ao meio ambiente que podem decorrer do uso de agrotóxicos ilegais, existem os prejuízos financeiros gerados pelo contrabando, o qual gera uma concorrência desleal com os empresários e agricultores que buscam comprar e vender os produtos dentro da lei.

Fonte: PRF MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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