POLÍCIA
PRF realiza fiscalização de emissão de poluentes em veículos na região norte do estado do MT
POLÍCIA
Nas datas 27 e 28/04/2022, no município de Peixoto de Azevedo/MT, a Polícia Rodoviária Federal realizou uma operação de enfrentamento aos crimes ambientais com foco na fiscalização de emissões veiculares (Arla 32 e Diesel S10).
Os veículos automotores são responsáveis por grande parte da poluição do ar, com sérias consequências para a saúde humana e para o meio ambiente.
Na operação foram fiscalizados o Sistema Redutor Catalítico (SCR), que utiliza o Arla 32 para redução da poluição por óxidos de Nitrogênio (NOx) e o Diesel S10, utilizado para reduzir a poluição por Enxofre.
Os óxidos de Nitrogênio e o Enxofre, oriundos da queima do combustível, são extremamente nocivos à saúde humana e ao meio ambiente.
A fiscalização de veículos e pessoas é a principal atividade realizada pela PRF para o alcance dos resultados institucionais, sendo uma de suas atribuições a atuação e colaboração na prevenção e repressão aos crimes contra o meio ambiente, conforme inciso X, Art. 1º, do Decreto 1.655/1995.
Além da competência específica de fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, também apoia, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais, conforme inciso XI, art. 20, da Lei nº 9.503/1997 – Código de Trânsito Brasileiro.
Os veículos pesados, sobretudo de transporte de carga, constituem aproximadamente 60% do volume de tráfego na BR 163, circunscrição da 6ª Delegacia da PRF em Sorriso.
Nos dois dias foram fiscalizados 11 veículos pesados movidos a diesel resultando em uma ocorrência criminal, envolvendo uma carreta por realizar atividade poluidora ou degradadora do meio ambiente. O veículo transitava com diversas alterações no sistema de controle de gases, causando poluição.
Ao todo, este ano a PRF já registou 33 ocorrências como essa nas rodovias federais do estado do Mato Grosso.
Entendendo a fiscalização da emissão de poluentes
Arla é a sigla para Agente Redutor Líquido Automotivo, uma substância composta por água e ureia utilizada em veículos a óleo diesel, como caminhões e ônibus, nos quais têm a tecnologia Sistema Redutor Catalítico (SCR) serve para limitar as emissões de gases tóxicos.
O Arla 32 é uma solução transparente de ureia em água desmineralizada, não tóxica e de manuseio seguro. O número 32 refere-se ao nível de concentração da solução de ureia (32,5%) em água desmineralizada (67,5%).
A utilização de Arla 32 em desconformidade com a especificação ou a utilização de dispositivos ilegais aumenta a emissão de poluentes e causa danos ao veículo.
A partir de 1º de janeiro de 2012, duas tecnologias de controle de emissões de motores a diesel foram apresentadas no mercado veicular, sendo que o sistema SCR requer a utilização de ARLA32 e o sistema EGR (Recirculação de Gases de Escapamento) combinado com filtro de material particulado ou catalisador de oxidação não exige a utilização de Arla 32.
Sabe-se que com o objetivo de reduzir custos, empresas e condutores de veículos burlam o sistema de várias formas. As principais fraudes consistem em adicionar água comum na solução ou produzi-la de forma artesanal com ureia agrícola e água comum.
O Arla 32 além de diminuir em até 98% as emissões de óxido de nitrogênio (NOx), que é altamente maléfico ao meio ambiente e a saúde, também promove a economia de combustível.
O material expelido pelos escapamentos dos veículos pode causar danos à saúde, como irritação nos olhos e nariz, aumento de internações hospitalares ou até levar à morte em vista de complicações respiratórias.
Durante a fiscalização, são analisadas a concentração e a pureza da solução, por meio de um equipamento chamado refratômetro. O teste consiste na adição de 1 (uma) gota do reagente Negro de Eriocromo T na porção de 100 ml (cem mililitros) de ARLA32.
A predominância da cor azul na mistura indica presença de arla dentro dos padrões, ao passo que a cor em tom vermelho/róseo ou roxo indica predominância de produto adulterado.
Conforme Resolução 666/17 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), a não utilização correta do Arla 32 configura infração de trânsito grave, prevista no Código de Trânsito Brasileiro, com previsão de retenção do veículo para regularização e multa. Além de autuação, a utilização do produto fora dos padrões regulamentares configura crime previsto na Lei de crimes ambientais (Lei 9.605/98) na modalidade causar poluição de qualquer natureza, resultante em danos à saúde humana.
Visando um trabalho de excelência, a PRF vem evoluindo em suas fiscalizações, sempre em busca de um trânsito mais seguro e saudável para todos. Através da capacitação do efetivo policial, ela entrega, a todo momento, resultados para a sociedade, seja no combate ao crime ou no atendimento às demandas do trânsito.


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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