Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLÍCIA

Primeira fase da Operação Égide no Mato Grosso

Publicados

POLÍCIA


Estamos realizando a primeira fase da Operação Égide, entre os dias 21/03 a 10/04, no município de Comodoro, em Mato Grosso. Nesta etapa, a PRF atua no enfrentamento aos crimes ambientais e conta com o apoio do Instituto de Defesa Agropecuária (INDEA).

Nestes dias, nossas equipes realizam apreensões de madeira, carvão, notas ilegais e divergentes. Com essas ações, impedimos que diversos crimes prosperem no estado.

No domingo (03/04), fiscalizamos um caminhão de madeira serrada – de acordo com o IBAMA, esta madeira é aquela que resulta diretamente do desdobro de toras ou toretes, constituída de peças cortadas longitudinalmente por meio de serra, independentemente de suas dimensões, de seção retangular ou quadrada.

  Nesta situação, constatamos excesso de 4,88 m³ de madeira transportada pelos veículos   articulados. Além disso, ainda foi verificada uma diferença de 3.400 kg além do limite máximo   permitido ao peso bruto total da carga.

   Já na segunda-feira (04/04), solicitamos o Documento de Origem Florestal (DOF) ao condutor   de um caminhão, que transportava carvão vegetal. Ao analisar a carga e o documento, a   equipe constatou indícios de que a quantidade e o peso declarados poderiam estar   divergentes da carga que, de fato, estavam embarcados no veículo. 

Leia Também:  Polícia Civil recupera equipamentos furtados de órgãos públicos em Confresa

  Ao realizar as devidas medições, os policiais encontraram discordância em mais de dois mil   kg de carvão – variação maior que 10% da carga transportada.

  Dessa forma, a empresa emissora do DOF, o destinatário da madeira, o transportador, o   tomador do serviço e o condutor do veículo foram enquadrados no art. 46 da Lei Federal nº   9.605/1998, em tese, por “Transportar, adquirir, vender madeira sem licença válida”, e no art.   47 do Decreto Federal nº 6.514/2008.

  Um dia depois (05/04), em mais uma abordagem, a equipe da PRF e a perícia oficial do INDEA, constataram diferenças de espécies de madeira daquelas apresentadas no DOF. Durante nossa fiscalização, verificamos que não foram encontradas certas espécies declaradas, bem como constavam algumas na carga que não estavam na documentação ambiental – fatos que são causa de invalidação do documento.

O condutor do veículo prestou compromisso de comparecimento em audiência, bem como o dever de informar aos envolvidos os fatos constantes no Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).ia depois (05/04), em mais uma abordagem, a equipe da PRF e a perícia oficial do INDEA, constataram diferenças de espécies de madeira daquelas apresentadas no DOF. Durante nossa fiscalização, verificamos que não foram encontradas certas espécies declaradas, bem como constavam algumas na carga que não estavam na documentação ambiental – fatos que são causa de invalidação do documento.

Leia Também:  Operação Hidra apreende quadro adolescentes envolvidos em duplo homicídio em Mirassol d'Oeste

Além dos casos citados, no período desta operação realizamos 12 TCOs, que variaram entre excesso de volumetria, danos ao meio ambiente, espécies de madeira distintas ou ilegais.

A PRF tem como objetivo colaborar na prevenção e repressão de crimes contra o patrimônio, a ecologia, o meio ambiente e demais previstos em lei.

Fonte: PRF MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

Publicados

em

A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

Leia Também:  Polícia Militar desarticula quadrilha e apreende armas de fogo, munições e drogas

As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

Leia Também:  Polícia Civil prende avô investigado pelo estupro da neta de cinco anos

Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA