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Projeto Semeando o Bem incentiva inclusão social e uso de terrenos baldios para cultivo de hortas

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A Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG) e a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) estão implementando o projeto sócio-econômico-ambiental “Semeando o bem”.

O projeto objetiva implementar hortas urbanas, com a inclusão social de pessoas que estejam em situação de rua e dependência química, e, especialmente, com registros pela prática de crimes patrimoniais (roubos e furtos) no município de Várzea Grande.

Na titularidade da Derf-VG há cinco anos, acompanhamos, muitas vezes, com um sentimento de muita impotência, os empresários se dirigirem à delegacia para o registro boletins de ocorrências, narrando que na madrugada a sua empresa foi arrombada por moradores de rua/usuários de drogas, os quais subtraíram o estoque.

As equipes policiais, diuturnamente, se mobilizam para prender e tentar recuperar os bens furtados, a fim de, pelo menos tentar minimizar os prejuízos da vítima.

Na maioria das vezes, logram êxito em efetivar as prisões, inclusive, dos receptadores, mas, a base político-ideológica, da qual nasce o ordenamento jurídico do nosso país, preceitua para os casos de furtos e receptação, a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.

Desse modo, os furtadores se beneficiam da liberdade, concedida pela legislação do país. Mas, não a valorizam e voltam a delinquir… alguns o fazem, para sustentar o vício, outros por uma questão de escolha do caminho mais “fácil”.

Atualmente, além desses dois fatores, investiga-se também a possibilidade, dessas pessoas em situação de rua e dependência química, estarem sendo recrutadas por facções criminosas para a prática de crimes contra o patrimônio, haja vista que se constituem mão de obra sem custo, a não ser: uma trouxinha de entorpecente.

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A questão não é prender! Investigaremos e prenderemos mil vezes, se preciso for! Mas, só prender não resolve!

Por outra sorte, o contexto atual não permite mais raciocínios rasos, tal qual o de colocar culpa em outra instituição. Entendemos que cada instituição faz a sua parte, na medida do que a lei regulamenta.

Essa realidade, marcada por pessoas em situação de rua/dependência química e furtadores contumazes, muitos com a tornozeleira eletrônica nos pés (desligadas), me tirou e me tira o sono…diuturnamente!

Nesse contexto, surgiu a inspiração de desenvolver o projeto “Semeando o Bem”, como uma forma de conclamar toda a sociedade civil a se organizar, praticar a cidadania, e, mudar essa realidade…

Entendemos que, para que ocorra a redução dos roubos e furtos às residências e comércios, temos que atuar nas raízes do problema (autores x receptadores).

Nesse prisma, o projeto Semeando o Bem objetiva fomentar a criação de um programa de uso sustentável dos terrenos baldios, os quais acabam sendo utilizados pelos próprios moradores de rua/dependentes químicos, para o consumo e a guarda de produtos roubados e furtados.

Nos terrenos serão implantadas hortas urbanas, viabilizando o cultivo de leguminosas, hortaliças e frutíferas, promovendo a inclusão social, geração de renda, o incentivo à alimentação saudável, a qualificação da mão-de-obra e a terapia ocupacional.

O projeto Semeando o Bem pretende buscar a adesão do Poder Judiciário de Mato Grosso para que, nos casos de acusados (a) reincidentes na prática de crimes patrimoniais, que estejam em situação de rua e dependência química e, porventura, sejam colocados em liberdade, que possa constar das medidas cautelares, além do tratamento médico, a matrícula no programa “semeando o bem”, para que trabalhem no cultivo das hortas urbanas.

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Os matriculados no programa não poderão retornar para as ruas e deverão dormir nas casas de acolhimento.

O programa não gerará despesas extras ao município, eis que, não se trata de invenção da roda, mas de convergir recursos já existentes nas respectivas secretarias municipais: saúde, assistência social, meio ambiente, obras e serviços urbanos.

Outrossim, os benefícios auferidos pela sociedade de forma geral serão imensuráveis, haja vista que, não apenas a iniciativa privada vem sofrendo ataques, mas os próprios órgãos públicos sofrem com os furtos praticados por moradores de rua, sobretudo, de fiação elétrica.

“Não estamos nessa vida a passeio. Deus, todos os dias, nos dá a possibilidade de plantarmos a semente do bem por onde passamos. Devemos construir pontes e não abismos. sejamos luzes a iluminar os passos daqueles que cruzam os nossos caminhos e de outros que virão…; e o Pai do céu continuará nos abençoando”.

O projeto Semeando o Bem, está sendo apoiado pelos vereadores: Gisa Barros, Cleyton Nassardem (Sardinha), Carlinhos Figueiredo e Jerônimo de Carvalho (Jero Neto), bem como, está sendo apoiado pela presidência da Assembleia Legislativa, pela presidência da Subseção da OAB em Várzea Grande, representada pelo presidente Dr. Rodrigo Araújo e pela presidência da Comissão Cultural e Responsabilidade Social da OAB-MT, Dr. Danilo Nunes.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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