POLÍCIA
Quatro são indiciados pela Polícia Civil em golpe de máquina de cartão que lesou postos de combustíveis no interior
POLÍCIA
Raquel Teixeira/Polícia Civil-MT
A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Rondonópolis concluiu o inquérito que apurou um golpe da máquina de cartão de crédito e lesou postos de combustíveis da cidade. Quatro pessoas foram indiciadas pelos crimes de furto qualificado por fraude e receptação.
Foram subtraídos R$ 60 mil reais de quatro postos de combustíveis de Rondonópolis com a aplicação do golpe conhecido como “troca da máquina de cartão de crédito”.
Conforme a apuração realizada pela Derf, o articulador dos crimes, um jovem de 24 anos, alugava os dados de terceiros, abria contas em bancos e solicitava as máquinas de cartão de crédito/débito.
Com as máquinas em mãos, ele ia até postos de combustíveis da cidade e enquanto o frentista abastecia o veículo, ele trocava as máquinas de cartão, de maneira que todos os pagamentos do posto caiam nas contas alugadas pelo criminoso. Somente em um dos postos, o prejuízo somou mais de R$ 50 mil.
Durante a investigação, a equipe da Derf de Rondonópolis coletou elementos informaivos que demonstraram a execução dos crimes pelo jovem, que levaram ao indiciamento dele por furto qualificado pela fraude, cuja pena pode chegar a oito anos de reclusão.
As pessoas que alugaram seus dados foram indiciadas por receptação, uma vez que tinham conhecimento sobre o recebimento de valores oriundos do crime, inclusive, ficando com parte do dinheiro depositado.
O principal indiciado está detido atualmente no Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa da Mata Grande por tráfico de drogas e teve novo pedido de prisão representado pela Polícia Civil no inquérito sobre o golpe.


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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