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Sema e PM flagram desmatamento ilegal com apoio de drones e tecnologia de geoprocessamento

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A Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema) e a Polícia Militar realizaram uma operação contra crimes ambientais no interior do Estado, após a detecção de alterações ilegais na vegetação pelo sistema de alertas Planet. A ação ocorreu nos municípios de Novo Santo Antônio, Serra Nova Dourada, Nova Nazaré e Cocalinho, entre os dias 18 e 22 de março, com o uso do sistema de geoprocessamento que monitora todo o território estadual e de drones. 

A ferramenta reúne imagens de satélite de alta definição de diversas fontes e fornece, em poucos minutos, dados precisos de todo o uso do solo no Estado, incluindo de desmatamento.

Um dos flagrantes realizados durante a operação ocorreu em uma propriedade no município de Serra Nova Dourada. Os agentes flagraram um desmatamento ilegal em tempo real, contou o diretor da Unidade Desconcentrada (DUD) da Sema em Confresa, Edivaldo Soares Silva.

“A equipe da Sema, composta por servidores da DUD Confresa; com o apoio da Polícia Militar, equipe da Força Tática do Xingu, chegou até um dos locais e se deparou com uma supressão de vegetação nativa em tempo real. Com o uso de drones, localizamos duas máquinas esteira realizando a supressão com correntão”, ressaltou Edivaldo ao acrescentar, ainda, que a ação foi imediatamente interrompida.
 

  • Confira aqui o vídeo do flagrante do desmatamento ilegal.
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Durante a operação, os agentes também constataram uma licença para limpeza de área emitida de forma irregular.

Ao todo, foram apreendidos três tratores de esteira, uma pá carregadeira e um caminhão utilizado para transporte de máquinas. Também foram aplicados R$ 347 mil em multas e embargados 68,729 hectares. Os equipamentos apreendidos foram encaminhados para a Prefeitura Municipal de Serra Nova Dourada.

Canal de denúncia

A Sema-MT atende denúncias da população contra crimes ambientais e pescas predatórias pela Ouvidoria, no telefone 0800 065 3838, pelo e-mail ouvidoria@sema.mt.gov.br, pelo WhatsApp (65) 98153-0255 e em suas Unidades Regionais (acesse a lista aqui).

Quem se deparar com algum crime ambiental também pode denunciar por meio do contato da Polícia Militar 190.

Fonte: PM MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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