POLÍCIA
Tecnologia aplicada em análise financeira aprimora investigações e torna Polícia Civil de MT referência
POLÍCIA
O trabalho desenvolvido de análise financeira pelo Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), da Polícia Civil de Mato Grosso, chamou a atenção das Polícias Civis de diversos estados que estão adotando as ferramentas desenvolvidas para análise e investigação de lavagem de capitais.
As Polícias Civis de Goiás, Santa Catarina, Pará e Espírito Santo já usam o sistema desenvolvido, Delfos, que faz análise de movimentações financeiras. Outras polícias estão em tratativas com Mato Grosso para o uso das ferramentas e conhecimentos aplicados pelo LAB-LD.
O LAB-LD atua no assessoramento às Delegacias da Polícia Civil mato-grossense com a produção de relatórios de análise financeira que subsidiam investigações de diversos delitos, principalmente, aqueles ligados à lavagem de dinheiro.
Atendimentos
Em 2023, o laboratório recebeu um aumento considerável na demanda, seja no recebimento de denúncias, aberturas de casos Simba, análises bancárias e fiscais. Os relatórios de afastamento bancário comprovam isso, uma vez que subiram de 42 no ano passado para 95 em 2023.

Inteligência financeira
O LAB-LD focou, recentemente, na criação da cultura interna de investigação financeira. Nesse sentido, foi estimulada a utilização dos Relatórios de Inteligência Financeira (RIFs) elaborados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), do Governo Federal.
“Os relatórios são importantes ferramentas investigativas para subsidiar e demonstrar movimentações atípicas ou suspeitas, que podem estar ligadas ao crime de lavagem de capitais”, explicou o gerente do laboratório, investigador Marcos Monclair.
Capacitações
Neste ano, a Diretoria de Inteligência promoveu diversas capacitações com servidores da Polícia Civil na área de introdução à análise financeira, treinamentos sobre o COAF, sistemas usados pelo LAB-LD, assim como apoio às delegacias para a análise financeira.
O laboratório também promoveu uma campanha orientativa aos servidores da Polícia Civil, com a produção de cartilhas e cards orientativos.
“Toda essa demanda por capacitações e treinamentos dos servidores demonstra uma mudança de cultura que vem ocorrendo entre as unidades policiais para a importância da investigação financeira, que pode embasar e robustecer apurações e inquéritos em relação a diversos delitos, especialmente quando se trata de organizações criminosas”, reforçou o delegado Eduardo Rizzotto de Carvalho, coordenador do LAB-LD.
LAB-LD
Criado em 2013, o LAB-LD faz parte da estrutura da Diretoria de Inteligência e colaborou com diversas investigações de repercussão conduzidas pela Polícia Civil de Mato Grosso ao longo dos últimos anos, cujas operações chegaram a dezenas de prisões de envolvidos em crimes como corrupção na administração pública, organização criminosa, homicídios, roubos, lavagem de capitais e, também, na recuperação de ativos.
O LAB-LD da Polícia Civil de Mato Grosso integra a Rede de Laboratórios de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (Rede-LAB) do Ministério da Justiça, cujo objetivo é a troca de experiências entre os laboratórios e o desenvolvimento da atividade de investigação financeira.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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