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Trabalho ostensivo e operações resultam no aumento de 84% em apreensões de drogas pela PMMT em 2023

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A Polícia Militar de Mato Grosso apreendeu 13,5 toneladas de entorpecentes no estado, em 2023. O número representa um aumento de 84% nas apreensões de drogas, em relação ao ano passado, quando 7,8 toneladas foram retiradas de circulação.

Neste ano, 580 operações foram desencadeadas pela corporação para o combate e repressão à criminalidade, segundo dados da Superintendência de Planejamento Operacional e Estatística (Spoe) da instituição.

Foram registradas 5,7 mil ocorrências relacionadas ao tráfico, em apreensões realizadas em ações próprias da Polícia Militar e também em parceria com as demais forças de segurança estaduais e federais.

O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Corrêa Mendes, destacou que os números representam o compromisso do Estado com o combate à criminalidade, dando condições cada vez melhores para atuação das forças de segurança.

“As apreensões de drogas representam um árduo trabalho da Polícia Militar, possibilitado pelo Governo do Estado que não tem medido esforços para as forças de segurança, fazendo a nossa instituição trabalhar com equipamentos e armamentos modernos, possibilitando desde a identificação de possíveis locais e suspeitos com grandes quantidades de drogas, pelo nosso setor de inteligência, bem como o enfrentamento direto a esses traficantes”, ressaltou.

A PM fez grandes apreensões desde o início deste ano. Em janeiro deste ano, uma tonelada de drogas foi apreendida. Em outra ação, ocorrida em parceria com a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, teve apreensão de 550 quilos de cocaína, em Confresa. As drogas estavam escondidas no fundo falso de um caminhão e o motorista do veículo foi preso em flagrante.

Também no mesmo mês, a Força Tática do 2º Comando Regional da PM apreendeu 500 quilos de maconha, em uma borracharia identificada como ponto de depósito de drogas. O responsável pelo local foi preso em flagrante pela equipe.

Em outras ações de combate ao tráfico, policiais militares do 5º Batalhão de Rondonópolis interceptaram mais de 500 quilos de maconha, que foram localizadas dentro de um veículo, em março. Em julho, no município de Canarana, mais de 540 quilos de cocaína foram apreendidas, uma mulher foi presa em flagrante e um homem preso posteriormente.

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Drogas apreendidas da Força Tática, em janeiro deste ano – Crédito: PMMT

Recentemente, policiais da Força Tática do 1º Comando Regional desarticularam uma quadrilha e prenderam quatro membros de uma organização criminosa, em Cuiabá. Na ação, ocorrida no dia 6 de dezembro, 150 quilos de maconha foram apreendidos em diferentes pontos da Capital. Entorpecentes apreendidos dentro de um veículo, em Rondonópolis – Crédito: PMMT

Ainda em 2023, a PMMT realizou o registro de 51,9 mil boletins de ocorrências e conduziu mais de 22 mil pessoas para averiguação, em todo o Estado. Deste número, 9,3 mil pessoas foram presas em flagrante e 2,2 mil em cumprimento a mandados de prisão, que foram cumpridos pela Polícia Militar. A PMMT ainda localizou e recuperou mais de 1 mil veículos, entre automóveis e motocicletas, e retirou de circulação pouco mais de 1,9 armas de fogo, incluindo simulacros de armas.

Entre esse número se destaca a apreensão de 31 armas de fogo, em uma única ocorrência, registrada em agosto deste ano, em Várzea Grande. Na ação, policiais militares desarticularam um depósito de armas de uma facção criminosa e apreenderam todo o arsenal, bem como 450 munições. Três membros da organização criminosa foram presos em flagrante.

“São números expressivos e que representam a competência da Polícia Militar em seu trabalho preventivo e ostensivo, com nossos policiais atentos às abordagens e denúncias recebidas, em todos os municípios do Estado. Quem ganha com isso sempre será o cidadão de bem, que tem cada vez mais confiança no trabalho da PM”, completou o comandante-geral.

Mais operações

Ainda de acordo com os dados da Spoe da PMMT, no mesmo período foram realizadas cerca de 580 operações policiais voltadas para o trabalho preventivo, ostensivo e de repressão à criminalidade.

Entre as operações de destaque, a Polícia Militar atuou com grande êxito na Operação Canguçu, nos meses de abril e maio deste ano, na busca de criminosos que tentaram invadir uma instituição financeira na cidade de Confresa. Nesta operação, a PMMT atuou em conjunto com forças policiais de outros Estados e neutralizou todos os suspeitos identificados na ação criminosa.

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O subchefe de Estado-Maior Geral da PMMT, coronel Wilker Soares Sodré, ressaltou a função das operações para combater a criminalidade de maneira eficaz e planejada.

“As operações policiais se fazem necessárias e todas elas possuem estudos técnicos e objetivos específicos para serem feitas. A realização de uma operação é mais do que uma repressividade à criminalidade, mas, principalmente, dar segurança plena aos nossos cidadãos, mostrando a força da Polícia Militar e garantindo que a sociedade possa circular livremente em segurança”, afirmou o coronel Wilker.

Na Região Metropolitana, em integração dos Comandos Regionais de Cuiabá e Várzea Grande, foram realizadas operações de intensificação de policiamento, em áreas observadas com maiores incidências de criminalidade, como a Operação Tempo Resposta, voltada na atuação do policiamento com as novas motocicletas entregues pelo Governo do Estado. O comandante do 1º Comando Regional, coronel Wankley Rodrigues, explicou que as motocicletas possibilitam uma atuação mais forte contra os criminosos.

“É uma atividade que vem sendo desempenhada diariamente na Capital e que vem dando resultado. O crime também anda em duas rodas e, em termos operacionais, apenas uma moto consegue reprimir a ação criminosa de outra moto. E isso mostra que o veículo de duas rodas e seus operadores capacitados, são capazes de chegar muito mais rápido nas ocorrências, possibilitando um trabalho integrado ágil entre as equipes”, explicou o coronel.

Além disso, a Polícia Militar, em conjunto com as demais forças de segurança, mantém operações constantes no interior do Estado, em cidades como Sorriso, Peixoto de Azevedo e Tangará da Serra, com atuação integrada de batalhões de unidades especializadas como Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Companhia de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (Raio).

Atualmente, em todo o Estado a Polícia Militar está presente com a Operação Fim de Ano, em virtude das festividades de final de ano, intensificando o policiamento diariamente com mais de 1.500 policiais e 700 viaturas nas ruas, dando vigilância e o patrulhamento em áreas comerciais, rodovias, bairros residenciais e zonas financeiras.

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MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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