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ESQUEMA EM DIAMANTINO

Vídeo mostra motorista de prefeito recebendo dinheiro em carro

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MATO GROSSO

Um vídeo obtido pelo MidiaNews mostra o empresário Alessandro Souza de Carvalho entregando dinheiro ao motorista particular do prefeito Manoel Loureiro Neto (MDB), de Diamantino, que foi alvo de operação do Ministério Público Estadual (MPE) no último dia 15.

As imagens fazem parte da denúncia que o empresário fez ao MPE. Ele é dono da Construtora Monte Alto, e acusou o Manoel Neto de exigir propina de 10% sobre os pagamentos feitos à empresa, que tinha contratos com a prefeitura.

O vídeo, segundo Alessandro, foi gravado no dia 29 de dezembro do ano passado. Nele, é possível ver Alessandro entregando um maço de dinheiro para o motorista do prefeito, Fernando Tenório Cavalcante dos Santos – que também foi alvo da operação e teve o sigilo bancário quebrado pela Justiça.

O vídeo mostra o empresário saindo de um carro da marca Fiat e se dirigindo a um carro branco, da montadora Jeep. Lá, ele cumprimenta um homem que seria Fernando. “Só na paz”, diz o motorista.

O empresário pede para o motorista subir os vidros do carro e entrega o maço de dinheiro em suas mãos.

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“Fecha o vidro. [inaudível] Não pode [inaudível] na frente aos outros, não. […] Eu estava na Caixa… Pegado lá”, disse o empresário, fazendo referência ao saque do dinheiro.

O motorista então responde: “Eu vou lá, depositar logo”. O empresário o interpela: “Hoje não têm banco”, disse, se referindo ao recesso de fim de ano.

“Mas deposito normal”, respondeu o motorista.

O empresário então sinaliza que deixará o carro, e se despede do motorista. “Feliz ano novo para você, Fernandão. Um abraço, meu peixe”, disse.

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MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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