POLÍTICA MT
Botelho critica terrorismo e diz que servidores precisam ser valorizados, não perseguidos
POLÍTICA MT
Candidato do União diz que a proposta de vigiar servidores só poderia ter saído de quem não tem experiência nenhuma em administrar
O candidato a prefeito Eduardo Botelho (União) classificou como “terror” a proposta de vigiar os servidores públicos, reforçando que os funcionários municipais serão fundamentais para recuperar Cuiabá e precisam ser motivados, não perseguidos.
“Se você vai administrar alguma coisa, vai ser gerente, primeira coisa que tem que conseguir é o engajamento de seus colaboradores porque eles vão ser os grandes executores de toda sua proposta”, disse Botelho, em entrevista ao Jornal da Cultura, na manhã desta quarta-feira (28).
Com a experiência de ter administrado empresas com mais de 1500 colaboradores, chefiar o Poder Legislativo estadual com milhares de servidores, além de ter sido servidor público na extinta Cemat, Eduardo Botelho apontou o erro da proposta e explicou que sempre trabalhou com a valorização dos parceiros de trabalho.
“Você não cria motivação numa equipe com terror, dizendo ‘olha eu vou colocar câmera’. Não é assim. Motivação é você fazer as pessoas se engajarem de coração, por amor, por acreditarem em você e no seu projeto. É assim que eu trabalho. Os meus grandes defensores são as pessoas que trabalharam comigo na antiga Cemat, que foram professores junto comigo, que trabalharam nas empresas que eu gerenciei, tem pessoas que trabalharam há 20 ou 30 anos e quando encontram comigo me abraçam, dizem que estão com saudades do tempo que trabalharam comigo. Isso é criar empatia com as pessoas que estão ao seu redor”, completou Botelho.
As falas de Botelho fazem referência às propostas de Abilio Brunini (PL) de vigiar os servidores com câmeras nos órgãos públicos. De acordo com o candidato do PL, foi a existência de servidores corruptos que permitiram a gestão Emanuel Pinheiro (MDB) chegar à marca de 21 operações policiais.
Entretanto, Eduardo Botelho acredita que os argumentos de Abilio tiram as responsabilidades dos gestores da atual administração e repassam aos servidores públicos, o que é de praxe de quem não tem experiência em gerenciar equipe.
“Ele acha que humilhar as pessoas é a forma que vai resolver. Colocar câmeras para controlar as pessoas eu acho um desrespeito com os servidores de um modo geral. Eu vejo essa proposta como a de uma pessoa que não entende e está despreparada para administrar. […] A gente perdoa porque ele nunca gerenciou nada, nunca montou nada. […] Só sabe fazer isso: ficar no celular o dia inteiro procurando engajamento nas redes sociais. E dessa forma, não sei como vai resolver o problema de Cuiabá”, alertou Botelho.


MATO GROSSO
Governo esclarece fala de Mauro Mendes sobre câmeras em fardas de policiais
A Secretaria de Estado de Comunicação esclareceu a fala do governador Mauro Mendes durante entrevista à rádio CBN, onde ele discutiu a proposta de colocar câmeras nas fardas de policiais. De acordo com o governo, o governador não fez ataques à magistratura estadual ou a qualquer outra categoria, como foi interpretado erroneamente em algumas versões de sua declaração.
Em relação à fala do governador Mauro Mendes na entrevista à rádio CBN sobre câmera nas fardas de policiais, a Secretaria de Estado de Comunicação esclarece que:
O governador Mauro Mendes não atacou a magistratura estadual ou qualquer outra categoria, fato que fica evidente em sua declaração.
Ele falou de forma genérica que casos de erros cometidos por profissionais da segurança podem ocorrer, mas tambem em diversas profissões e na classe política – a qual o próprio governador pertence.
Infelizmente, a frase foi interpretada de forma equivocada, pois circulou uma versão com corte. Segue a íntegra da fala do governador e o vídeo em anexo.
“Quando a gente discute esse negócio das câmeras aí, das fardas, botar câmeras nas fardas policiais. Se nós vamos botar câmeras porque um ou dois policiais, ou um por cento, dois por cento, comete alguma coisa errada, vamos colocar a câmera em todo mundo, para vigiar todo mundo, então tá bom. Vamos colocar a câmera em todos os políticos, em todos os governadores, em todos os prefeitos, em todos os deputados estaduais. Ei, mas tem juiz que também vende sentença, foi flagrado vendendo sentença, desembargador vendendo sentença. Então vamos botar câmera em todos os juízes, em todos os desembargadores. Ei, tem gente do Ministério Público também, então vamos colocar câmera em todo mundo do Ministério Público. Então, existem umas discussões às vezes, que elas são muito atravessadas, né?”
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