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Desabafo: Orlando Perri quer decisão rápida sobre intervenção na saúde de Cuiabá: “Não basta ter a intenção, de bem intencionados o inferno está cheio”

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O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Orlando Perri(foto), defendeu o retorno imediato da intervenção do Governo de Mato Grosso na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que, segundo ele, “precisa de solução imediata” diante do caos em que se encontra. O julgamento, que teve início na quinta-feira (23), foi adiado diante de dois pedidos de vista.

Para ele, a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) já deixou clara sua incapacidade de solucionar o problema e uma decisão rápida é necessária.

“Não basta a intenção, até porque de bem intencionados o inferno está cheio e não há mais tempo. A saúde deve apressar os passos na solução imediata de seus problemas e o município já mostrou sua incapacidade de resolvê-los”, declarou.

Durante seu voto, Perri, que é relator da matéria, mostrou o caos em que se encontra a Saúde na capital, relacionando os vários problemas enfrentados, como falta de medicamentos, milhões de medicamentos vencidos e jogados fora, carência de médicos na saúde básica e na secundária, entre outros. 

“Posso imaginar a cena de horror de um médico, que nada tem a fazer, por falta de um diagnóstico preciso ou por falta de medicamentos. A saúde do município carece de pronta intervenção para o restabelecimento dos serviços à sociedade”, disse.

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“De nada vale ter grandes hospitais, leitos, se não temos médicos e remédios para curar e salvar a vida da população. Esse é o grande problema da saúde cuiabana. […] A sociedade precisa ter médico e o remédio será buscado na intervenção”, completou.

A intervenção

Inicialmente, a intervenção foi decretada em decisão monocrática do desembargador em 28 de dezembro de 2022. O ato durou oito dias, período em que o interventor Hugo Felipe Lima exonerou todos os coordenadores da Saúde de Cuiabá e fez análise completa dos gastos da pasta.

De acordo com os dados levantados por ele e sua equipe, havia um “rombo” superior a R$ 350 milhões na Saúde de Cuiabá.

Em 6 de janeiro deste ano, o Supremo Tribunal de Justiça suspendeu a intervenção, pois a decisão deveria ser de um órgão colegiado e não de forma monocrática como ocorreu.

O pedido de intervenção no sistema público de saúde da capital foi feito pelo Ministério Público do Estado (MPMT), que denunciou o caos vivido pela população, que sofre com falta de médicos e medicamentos nas unidades básicas.

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O MP pediu uma sessão extraordinária do colegiado do TJ para julgamento do pedido. A análise começou a ser realizada nesta quinta-feira, mas após pedidos de vista, a decisão foi adiada.

No entanto, cinco desembargadores já se manifestaram a favor da retomada da intervenção. São eles Paulo da Cunha, Rui Ramos, Carlos Alberto Alves da Rocha e Maria Erotides Kneip. Agora, o TJ precisa remarcar uma nova sessão para concluir o julgamento do caso.

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Governo esclarece fala de Mauro Mendes sobre câmeras em fardas de policiais

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A Secretaria de Estado de Comunicação esclareceu a fala do governador Mauro Mendes durante entrevista à rádio CBN, onde ele discutiu a proposta de colocar câmeras nas fardas de policiais. De acordo com o governo, o governador não fez ataques à magistratura estadual ou a qualquer outra categoria, como foi interpretado erroneamente em algumas versões de sua declaração.

Em relação à fala do governador Mauro Mendes na entrevista à rádio CBN sobre câmera nas fardas de policiais, a Secretaria de Estado de Comunicação esclarece que:

O governador Mauro Mendes não atacou a magistratura estadual ou qualquer outra categoria, fato que fica evidente em sua declaração.

Ele falou de forma genérica que casos de erros cometidos por profissionais da segurança podem ocorrer, mas tambem em diversas profissões e na classe política – a qual o próprio governador pertence.

Infelizmente, a frase foi interpretada de forma equivocada, pois circulou uma versão com corte. Segue a íntegra da fala do governador e o vídeo em anexo.

“Quando a gente discute esse negócio das câmeras aí, das fardas, botar câmeras nas fardas policiais. Se nós vamos botar câmeras porque um ou dois policiais, ou um por cento, dois por cento, comete alguma coisa errada, vamos colocar a câmera em todo mundo, para vigiar todo mundo, então tá bom. Vamos colocar a câmera em todos os políticos, em todos os governadores, em todos os prefeitos, em todos os deputados estaduais. Ei, mas tem juiz que também vende sentença, foi flagrado vendendo sentença, desembargador vendendo sentença. Então vamos botar câmera em todos os juízes, em todos os desembargadores. Ei, tem gente do Ministério Público também, então vamos colocar câmera em todo mundo do Ministério Público. Então, existem umas discussões às vezes, que elas são muito atravessadas, né?”

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