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FALTA DE ÁGUA

Diretor do DAE Será Interrogado pela Câmara Municipal de Várzea Grande

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MATO GROSSO

Na próxima terça-feira (26.09), a Câmara Municipal de Várzea Grande realizará uma sessão crucial, na qual o diretor-presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Carlos Alberto Simões de Arruda, será convocado a prestar esclarecimentos. O comparecimento de Carlos Alberto atende a uma solicitação expressa contida no requerimento n° 19/2023, de autoria do vereador Bruno Rios (PSB), que obteve aprovação unânime dos vereadores várzea-grandenses.

A convocação de Carlos Alberto Simões de Arruda tem como motivação principal a persistente falta de água no município, mesmo após os investimentos realizados pela Prefeitura. O vereador Bruno Rios destaca que tem sido constantemente questionado pela população sobre essa questão e busca respostas junto ao diretor-presidente do DAE, sem, no entanto, obter sucesso em suas tentativas.

A sessão prevista para ocorrer na Câmara Municipal abordará diversos tópicos essenciais relacionados ao abastecimento de água em Várzea Grande. Entre os temas a serem debatidos estão o andamento das obras das Estações de Tratamento de Água (ETA), a situação dos vazamentos das redes de água, a receita e as dívidas da autarquia, bem como o detalhamento da extensão das novas redes de água instaladas, entre outros assuntos relevantes.

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O presidente da Câmara Municipal, o vereador Pedro Paulo Tolares – Pedrinho (UB), enfatiza a importância da comunicação eficiente entre o DAE, os vereadores e a população. Ele salienta que a falta de água e outros problemas têm sido frequentemente questionados pelos munícipes, e o objetivo da sessão é obter informações claras e detalhadas para que possam ser compartilhadas com a comunidade. Além disso, Pedrinho destaca que serão feitos questionamentos e sugestões para a melhoria dos serviços do DAE.

A sessão na Câmara Municipal de Várzea Grande representa uma oportunidade essencial para que a população obtenha esclarecimentos sobre a questão da falta de água na cidade e para que os vereadores exerçam seu papel de fiscalização e representação dos interesses da comunidade. O diretor-presidente do DAE, Carlos Alberto Simões de Arruda, enfrentará um questionamento minucioso sobre as políticas e ações relacionadas ao fornecimento de água, visando a busca de soluções para um problema que afeta diretamente a vida dos cidadãos várzea-grandenses.

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MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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