NOVOS TEMPOS
Ministro de MT diz que ações em prol do agro aproximam “barões” de Lula
MATO GROSSO
Em entrevista ao portal de notícias UOL, nesta quarta-feira (25), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro (PSD), que também é senador licenciado por Mato Grosso e produtor rural, disse que o bolsonarismo no agronegócio está enfraquecendo. Em sua visão, o setor, que foi fortemente ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos últimos quatro anos, parece estar se alinhando ao Governo Lula (PT), algo que foi ordenado pelo petista ao ministro assim que assumiu o controle da Pasta.
“Tem, mas [a força bolsonarista] já foi muito mais forte. O presidente Lula disse muito bem em uma das maiores tarefas que ele me atribuiu que é estar próximo do governo esse setor tão importante da economia. E restabelecer a conexão, é relembrar de como foram os governos Lula I e Lula II para o setor, onde houve um grande, o grande avanço brasileiro na produção de alimentos”, avaliou o ministro.
Recentemente, durante investigações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), vieram à tona que empresários do setor estariam envolvidas no financiamento dos Atos Golpistas do dia 8 de Janeiro deste ano, no qual vândalos destruíram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Sobre esse elo entre o setor rural e o bolsonarismo, Fávaro pondera que há uma visão ideológica por uma parte da sociedade brasileira, tanto de esquerda como de direita e que é necessário separa-la.
“Nós começamos o governo ainda com viés ideológico, eu digo até quase que, com um sentimento de luto por aqueles que torceram, votaram, pediram o voto, ajudaram a financiar dentro dos limites legais a campanha do ex-presidente Bolsonaro, que não foi vencedora, mas com o trabalho, com a dedicação, com o inquestionável o apoio do presidente Lula a esse setor, nada supera o trabalho”, asseverou.
O ministro relembrou investimentos feitos no agronegócio nos governos I e II de lula e citou como exemplo mais recente o lançamento do maior Plano Safra da história que destinou R$ 364,22 bilhões à produção agropecuária nacional de médios e grandes produtores rurais até junho de 2024. Esse valor representa um aumento expressivo de 26,8% em relação ao plano anterior, que foi de R$ 344 bilhões, ainda na gestão de Jair Bolsonaro.
“O presidente Lula tendo ações concretas, a gente vem arrebanhando, falando, mostrando que a política pública vem promovendo o prol da continuidade do desenvolvimento. A abertura de novos mercados [internacionais] abertos, eu vi a peregrinação do presidente pelo mundo fora, reconectando o Brasil na boa diplomacia, nos laços de amizade. As consequências vêm em boas relações comerciais”, garantiu.
Sobre os possíveis produtores rurais que possam ter financiado os atos golpistas, Carlos Fávaro disse confiar na Justiça e quer que todos sejam punidos, não apenas pessoas ligadas ao setor. “Não só o ‘agro’. Todo aquele que financiou atos antidemocráticos, todo aquele que praticou, deve ser punido. Todo aquele que transgrediu as leis deve ser punido pelo bem da nossa democracia. O que é que temos de mais sagrado”, concluiu.
MATO GROSSO
CONCEEL-EMT participa de evento que discute o futuro da energia no Brasil
Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT estão participando nesta quinta e sexta-feira (28) do XXV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, realizado em Belém. A cidade, que recentemente sediou a COP 30, volta a receber importantes debates sobre energia, sustentabilidade e justiça social. O evento está sendo realizado no Hotel Princesa Louçã.
A participação dos conselheiros do CONCEEL-EMT tem como objetivo acompanhar de perto as discussões e painéis da programação, que este ano tem como tema central: “Mudanças climáticas e justiça energética: desafios e propostas para acesso à energia limpa e preços justos”.
Durante o encontro, os representantes do conselho estão presentes em mesas redondas, apresentações técnicas e diálogos que abordam temas essenciais para o setor elétrico. A iniciativa reúne representantes de todo o país.
“Participar do encontro nacional é fundamental para aprofundar o debate sobre direitos dos consumidores, acompanhar tendências do setor elétrico e contribuir para propostas que promovam justiça energética, sustentabilidade e preços mais equilibrados”, ressaltou o Benedito Paulo de Abreu, vice-presidente do CONCEEL-EMT.
Sobre o CONCEEL-EMT
O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.