RACHADINHA VERMELHA
Petista alega sofrer conspiração e garante que não sofrerá “assassinato político”
MATO GROSSO
A vereadora Edna Sampaio (PT) avaliou na tarde de hoje que é vítima de uma conspiração arquitetada pelos membros da Comissão de Ética da Câmara Municipal de Cuiabá para ter o seu mandato cassado. Por isso, ela deverá entrar com processo contra o presidente do colegiado, o vereador Rodrigo de Arruda e Sá (Cidadania).
Na última quinta-feira (17), o relator do caso, Kássio Coelho (Patriota), emitiu um parecer pela cassação de Sampaio, avalizado pela presidência e pelo vereador Wilson Kero Kero (Podemos), que compõe o colegiado ao lado de Coelho e Arruda e Sá. Já na sexta-feira (18), uma decisão judicial suspendeu o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que apura a conduta da petista.
Ela é investigada por suposta prática de “rachadinha” com a Verba Indenizatória de sua ex-chefe de Gabinete, Laura Natasha de Oliveira Abreu, que teria repassado cerca de R$ 20 mil em uma conta pessoal da legisladora, num período de quatro meses em que ocupou o cargo. O marido da vereadora, o servidor público Willian Sampaio também é acusado de participar da ação ilegal.
Ele atuava como “cobrador” e perguntava, mensalmente se Laura já havia depositado os valores na conta de Edna. “Antecipadamente foi anunciado por um colega que haveria uma ostensiva contra a minha pessoa. À época, eu não sabia, mas os homens tentaram golpear o mandato. Os homens conspiraram para provocar a morte política de uma mulher honesta e mãe de família. Os homens da comissão de Ética não respeitaram o mínimo princípio legal, que é o direito do contraditório e ampla defesa”, afirmou Edna Sampaio em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (17).
A legisladora se diz vítima de uma tentativa de “assassinato político”, cujo objetivo é acabar com sua reputação ilibada. “Querem que eu saia [da Câmara] com um assassinato da vereadora. Querem que eu saia humilhada, criminalizada e como uma bandida”, asseverou.
De acordo com Edna Sampaio, o colegiado ignorou todas provas apresentadas por ela e considerou apenas o depoimento da ex-funcionária, Laura Natasha de Oliveira Abreu, para confeccionar o relatório. “Quando eu falo dos colegas que conspiraram, eu falo da Comissão de Ética. Não posso afirmar nada sobre os outros colegas porque foi a Comissão de Ética que se expôs dessa maneira para culminar o processo em uma cassação, independentemente das provas. O resultado da Comissão, pela cassação, ignora completamente qualquer oitiva e qualquer procedimento legal”.
Já a defesa, assinada pelo ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva e uma banca de outros quatro advogados, afirma que houve abuso de autoridade por parte do presidente do colegiado. “Em relação a esse PAD, o Judiciário estadual acolheu o pedido por nos formulado e suspendeu o PAD até o julgamento de mérito da ação. Hoje, este processo está suspenso. O Judiciário constatou a presença de inúmeras nulidades e ilegalidades cometidas por parte do Conselho de Ética da Câmara Municipal. Desde violação do princípio de ampla defesa à pratica de abuso de autoridade perpetuado pelos membros da Comissão. Portanto, é um processo sem qualquer base legal. Portanto, essa aberração jurídica foi cessada pelo Judiciário”, comentou.
A petista afirma que não imaginava que poderia perder o mandato e que só tomou conhecimento que estava à frente de um “golpe” recentemente. “Não passou pela minha cabeça a perda do mandato. Depois, mais para o final, fui perceber que estávamos em frente à um grande golpe, que o processo estava eivado de cerceamento da nossa defesa. Eu não tinha ideia que isso ia culminar nessa situação absurda tanto que fiquei na minha o tempo todo. Só que vi que não era sobre isso. Aqui dentro havia um clima de hostilidade. Nós estramos na Justiça antes do relatório da Comissão de Ética porque nós já sabíamos que eles iam fazer isso. Então, nos antecipamos na Justiça para impedir a consagração desse absurdo que estava em curso”, explicou.
Na avaliação de Edna, a perseguição dos membros do colegiado possui cunho político e trata-se de mais uma violência contra a mulher na política. “Violência contra a mulher. Elas não vão poder entrar na política se forem do PT, do PSOL, vão ser sempre atacadas? Vão estar sempre inventando versões sobre a realidade para fazer uma narrativa mentirosa e criminalizar vereadores e vereadoras de esquerda?”, indagou.
A vereadora compartilhou que continua fazendo repasses mensais a uma conta corrente privada. Porém, ela reiterou que faz parte de um mandato coletivo e que a prática não é ilegal e por isso, que não configura “rachadinha”. “Não faço rachadinha. Nunca fiz. Nosso mandato é coletivo e prestamos contas dele. Qualquer outra coisa que se fala é ilação. Não é porque eu sou do PT e alguém não gosta do PT que sou obrigada a corresponder às expectativas que fazem do PT. Eu sou uma mulher honesta. Continuamos fazendo a gestão [de recursos] do mesmo jeito porque não há ilegalidade nisso”, pontuou.
RELACIONAMENTO
Muito criticada pelos colegas de oposição por um suposto “ataque” que estaria fazendo contra eles, ao invés de apresentar defesa, Edna explicou que não está atacando ninguém e que eles é que estão de “mimimi”. “Olha, eu acho assim, as pessoas dizem que eu estou de ‘mimimi’, mas eu sou uma. Os outros que são muito mais do que um, quem está de ‘mimimi’ são eles. Por que estão me acusando de um crime gravíssimo sem apresentar nenhuma prova. Então, não posso de defender? É uma inversão de valores. Eu que estou sendo atacada, acusada, com um processo ilegal contra mim. Não sou eu que estou atacando os vereadores aqui. Em nenhum momento fui a mídia falar qualquer coisa ofensiva sobre qualquer vereador. Muito pelo contrário, disse para a vereadora Michelly [Alencar] que jamais trataria ela da forma que ela está me tratando”, afirmou.


MATO GROSSO
Sebrae/MT impulsiona pequenos negócios da gastronomia local com “Resenha Cuiabana”

Com foco no fortalecimento da economia local e na valorização dos sabores regionais, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT) promove a “Resenha Cuiabana”. O evento, que será realizado nos dias 27 e 28 de junho, no Goiabeiras Shopping, em Cuiabá, e contará com hambúrgueres, doces típicos de festa junina, bebidas e pratos tradicionais da culinária local.
A expectativa é de receber cerca de 2 mil pessoas ao longo dos dois dias de programação. De acordo com Lucas Vasconcelos, gestor regional de Alimentos e Bebidas do Sebrae/MT na Baixada Cuiabana, a proposta é criar um ambiente de convivência, troca de experiências e geração de oportunidades para negócios que expressam a identidade da capital e de seu entorno.
“A Resenha Cuiabana foi idealizada para valorizar a identidade regional e proporcionar um entretenimento acolhedor para todas as famílias, destacando o que há de mais autêntico na nossa identidade”, diz Vasconcelos.
Segundo o gestor, a Rota da Cerveja Artesanal será um dos principais destaques da feira. “Com o circuito, os empreendedores poderão alcançar novos perfis de consumidores e fortalecer a cadeia produtiva, atraindo mais turistas para o estado”, complementa.
Uma das participantes da Resenha Cuiabana é a empresária Thamme Iaworski, proprietária do restaurante D’Marias. Para ela, a feira é uma oportunidade de popularizar sua receita de maria izabel e farofa de banana e aumentar o faturamento.
“Além de ampliar a receita e nos comunicar com um público de todas as idades, vamos oferecer descontos para os clientes que quiserem conhecer nossos produtos”, antecipa.
Ao todo, oito pequenos empreendedores da gastronomia estarão na “vitrine” da exposição: cervejarias Cuiaverá e Xaraes, Rock Burger, Loul Doces, Duda Espetos, D’Marias, Pipocake e Pitadinhas de Amor.
O evento já integra o calendário afetivo do Goiabeiras Shopping, promovendo encontros que celebram as raízes cuiabanas e fortalecem os laços com a nossa cultura.
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