ABSURDO
Vereador oferece dinheiro em troca de sexo com adolescente
MATO GROSSO
O vereador Flávio Melo (PSB), do município de Conde, na Paraíba, foi filmado enquanto oferecia dinheiro em troca de sexo com uma adolescente de 14 anos. O crime teria acontecido no dia 2 de setembro, em Goiana, Pernambuco. A denúncia aconteceu nesta quarta-feira (4), em João Pessoa.
Pelo vídeo, é possível notar o momento em que o político oferece uma quantia de R$ 100 para a adolescente. “Vou comprar os teus negócios. Vou te ajudar. E ainda mais, viu, toda semana vou te dar um dinheirinho para tu comprar teu lanche. Não quero mais nada. Tá feito? Hoje mesmo você tem R$ 100, já dá para você comprar seu lanche para passar a semana. Você e o da sua irmã, porque você vai ajudar sua irmã. E aí, tá feito?”
Na delegacia da mulher, a mãe da adolescente afirmou que o crime aconteceu dentro de um dos quartos, no momento em que a menina estava sozinha. Ela ainda afirmou que o homem ofereceu dinheiro a menina para que a relação sexual acontecesse novamente.
“Ele chegou me oferecendo ajuda e ele chorava dizendo que queria me ajudar, que era vereador, que não queria nada. Ele pegou e entrou na minha casa, prendeu a minha filha menor de 14 anos e fez o ato com ela. Tem um áudio mostrando ele oferecendo dinheiro a ela, e ela gravou”, declarou. Veja a entrevista completa com a vítima no fim da matéria.
A delegada Joana D’Arc, da Delegacia do Menor Vítima, solicitou exames para encaminhar a denúncia para a delegacia que deve ficar responsável pelas investigações. Joana D’Arc ainda informou que a vítima registrou a queixa em João Pessoa por medo da influência do político na cidade onde mora.
A defesa do vereador afirmou que não irá se pronunciar e deve aguardar o decorrer das investigações. O Portal T5 tentou contato com Flávio Melo, mas até o momento da publicação da matéria, não obteve sucesso.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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