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Vereador pede informações sobre obras paradas e avalia que intervenção estadual possa ser saída para conter o caos na Saúde

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“Não é que eu seja favorável ou contra a intervenção, mas no momento parece não haver outra saída. Precisamos que o prefeito reconheça os problemas existentes em nossa cidade e trace planos efetivos que atendam as necessidades da população”, avalia Luiz Fernando

Durante Sessão Ordinária, desta terça-feira (28), o vereador Luiz Fernando (Republicanos), voltou a cobrar informações sobre a situação das obras paradas na área de Saúde de Cuiabá. Por meio de requerimentos enviados ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e secretário de saúde, Guilherme Salomão dos Santos, o parlamentar pediu esclarecimentos sobre o andamento de pelo menos seis obras da pasta e questionou o fato de algumas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ainda não terem sido abertas à população cuiabana.

O parlamentar citou o exemplo da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Jardim Leblon, que já deveria ter sido inaugurada como a 4ª Upa de Cuiabá. De acordo com ele, a obra iniciada pela gestão do prefeito Emanuel Pinheiro em 2016, que custou R$ 6.5 milhões ao bolso dos contribuintes é mais um drama das obras mal acabadas da administração.

“É mais um descaso com a nossa Saúde. A obra iniciada há mais de seis anos está paralisada. Há infiltrações e mofos nas paredes, mobília se deteriorando, mato crescendo para todos os lados e muitos outros problemas. Nós gostaríamos de saber o porquê dessa situação?”, questionou.

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Com conhecimento de causa, único médico da Legislatura, Luiz Fernando está sempre fazendo visitas a Upas, policlínicas e unidades de saúde, para conversar com usuários do serviço e funcionários do sistema. No início do mês de fevereiro deste ano, ele esteve na UBS do Bairro CPA 4 e diz que o que encontrou foi um lugar insalubre, com obras inacabadas que já custaram cerca de 700 mil reais ao bolso do contribuinte.

“A ala da parte da frente da unidade está funcionando em péssimas condições, não tem médicos há mais de um ano e faltam medicações básicas. Um local com muita sujeira, com ratos e baratas correndo por todos os lados e com matagal tomando conta do espaço. Infelizmente, esse é o retrato da Saúde Pública que a população cuiabana vem recebendo. População essa que já paga vários impostos e a partir desse ano está pagando mais ainda, com o aumento do IPTU e cobrança da taxa de lixo”, contextualizou.

O vereador ainda destacou a situação do antigo Pronto-Socorro de Cuiabá, que é um hospital terciário de média e alta complexidade, visitado por ele no dia 24 de janeiro deste ano. Informou que o hospital está sucateado, insalubre e que muitos setores não funcionam, entre eles, o Centro de Esterilização de Material (CME); o Centro Cirúrgico está com as seis salas existentes paradas e vários aparelhos e equipamentos médicos estão ‘jogados às traças’, sem manutenção.

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Por fim, Luiz Fernando cobrou as retomadas das obras na Policlínica do Coxipó e do centro odontológico e ambulatório médico da Policlínica do Planalto. Pediu ainda atenção ao Centro de Especialidades Médicas (CEM) que se encontra em condições insalubres de trabalho e atendimento a população.

Diante do cenário apresentado, o vereador acredita que a retomada da intervenção na Saúde de Cuiabá seja inevitável. “Não é que eu seja favorável ou contra a intervenção, mas no momento parece que não temos outra saída. Precisamos que o prefeito Emanuel Pinheiro seja mais humilde, menos omisso e reconheça os problemas existentes em nossa cidade e que trace planos efetivos que atendam as necessidades do nosso povo”, finalizou o médico.

O processo para intervenção do governo estadual na Saúde de Cuiabá, por um período de 90 dias, voltará à pauta de julgamento do Tribunal de Justiça no dia 09 de março.

Assessoria de Imprensa de Gabinete/Márcia Martins

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Governo esclarece fala de Mauro Mendes sobre câmeras em fardas de policiais

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A Secretaria de Estado de Comunicação esclareceu a fala do governador Mauro Mendes durante entrevista à rádio CBN, onde ele discutiu a proposta de colocar câmeras nas fardas de policiais. De acordo com o governo, o governador não fez ataques à magistratura estadual ou a qualquer outra categoria, como foi interpretado erroneamente em algumas versões de sua declaração.

Em relação à fala do governador Mauro Mendes na entrevista à rádio CBN sobre câmera nas fardas de policiais, a Secretaria de Estado de Comunicação esclarece que:

O governador Mauro Mendes não atacou a magistratura estadual ou qualquer outra categoria, fato que fica evidente em sua declaração.

Ele falou de forma genérica que casos de erros cometidos por profissionais da segurança podem ocorrer, mas tambem em diversas profissões e na classe política – a qual o próprio governador pertence.

Infelizmente, a frase foi interpretada de forma equivocada, pois circulou uma versão com corte. Segue a íntegra da fala do governador e o vídeo em anexo.

“Quando a gente discute esse negócio das câmeras aí, das fardas, botar câmeras nas fardas policiais. Se nós vamos botar câmeras porque um ou dois policiais, ou um por cento, dois por cento, comete alguma coisa errada, vamos colocar a câmera em todo mundo, para vigiar todo mundo, então tá bom. Vamos colocar a câmera em todos os políticos, em todos os governadores, em todos os prefeitos, em todos os deputados estaduais. Ei, mas tem juiz que também vende sentença, foi flagrado vendendo sentença, desembargador vendendo sentença. Então vamos botar câmera em todos os juízes, em todos os desembargadores. Ei, tem gente do Ministério Público também, então vamos colocar câmera em todo mundo do Ministério Público. Então, existem umas discussões às vezes, que elas são muito atravessadas, né?”

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