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Adiada a sessão do Congresso Nacional para analisar vetos e créditos adicionais

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Foi adiada a sessão do Congresso Nacional que analisará vetos e créditos adicionais ao Orçamento. A sessão estava marcada para esta terça-feira (18) e oficialmente ainda não foi reconvocada. Líderes partidários da Câmara dos Deputados pediram o adiamento, a fim de permitir a apreciação ainda neste mês de proposta do Poder Executivo para viabilizar o piso nacional da enfermagem. A decisão foi tomada em reunião de líderes com o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco.

O veto do governo Bolsonaro à correção anual do piso pela inflação (INPC) é um dos 26 na pauta do Congresso. Para os líderes, antes de uma sessão conjunta de deputados e senadores, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) precisaria avaliar a ideia do governo Lula, que envolveria o remanejamento de recursos da União.

A Lei 14.434/22 definiu como piso nacional dos enfermeiros o valor de R$ 4.750, sejam eles contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ou servidores dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Os técnicos de enfermagem receberão 70% do piso; para os auxiliares e as parteiras, serão 50%.

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A norma acabou suspensa por liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) após os serviços de saúde públicos e privados alegarem que não conseguirão pagar esses salários. Prefeituras e hospitais filantrópicos pressionam por repasses da União. Segundo os líderes, o governo Lula pretende oferecer uma solução nesta semana.

Na próxima sessão do Congresso, poderá haver ainda a leitura de requerimento para instalação de uma CPI mista sobre atos de 8 de janeiro em Brasília, quando prédios dos três Poderes foram invadidos e vandalizados. Esse pedido, apoiado por partidos de oposição, contaria hoje com as assinaturas necessárias – de, no mínimo, 171 deputados e 27 senadores.

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Wilson Silveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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