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Ano será de desafios no Legislativo, avalia vice-líder da oposição

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POLITÍCA NACIONAL


Paulo Sergio/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Perpétua de Almeida PCdoB - AC
Perpétua Almeida elenca também a necessidade de anistiar dívidas do Fies

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), uma entre os vice-líderes da oposição na Câmara dos Deputados, acredita que 2022 será um ano de muitos desafios para o Legislativo. Uma das prioridades é garantir um Auxílio Brasil no valor de R$ 600, para que a população brasileira possa comprar comida. O valor médio do programa atualmente é R$ 400.

“Temos um governo que não aponta saídas para o desemprego, que segue em patamares altos: mais de 14 milhões de brasileiros desempregados. E a pobreza aumenta, com 28 milhões passando fome. A inflação, os juros altos, a carestia que não para de subir, junto com a energia e a gasolina, têm atormentado a vida dos brasileiros, que estão cada vez mais endividados”, lista a parlamentar.

Orçamento
Na opinião de Perpétua, os parlamentares devem olhar especialmente para o Orçamento da União, que “precisa estar a serviço da melhoria de vida dos brasileiros”. “Infelizmente, virou moeda de troca de um esquema sujo entre governo e alguns parlamentares”, critica.

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Perpétua Almeida chama a atenção ainda para outro problema: o endividamento da juventude junto ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Precisamos urgentemente anistiar a dívida do Fies, já que a juventude não tem emprego e não tem como pagar.”

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Ana Chalub

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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