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Aprovação do novo Ensino Médio é um dos desafios da Frente Parlamentar Mista de Educação

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Na solenidade de lançamento da Frente Parlamentar Mista da Educação, na Câmara dos Deputados, realizada na quarta-feira (28), o novo presidente o grupo, deputado Rafael Brito (MDB-AL), apontou a aprovação da proposta novo Ensino Médio (PL 5230/23, do Poder Executivo) como um os grandes desafios para este ano.

“Aproximadamente 8 milhões de alunos estão estudando em um modelo de Ensino Médio que eles sabem que não vai continuar. Imagina a ansiedade e a dúvida desse estudante na sala de aula. Precisamos entregar para o País a melhor proposta de Ensino Médio”, afirmou o parlamentar.

Ele destacou ainda como assunto latente a questão da alimentação escolar. Para Rafael Brito, é preciso auxiliar o Ministério da Educação (MEC) com financiamento para que se faça Justiça. “Todos sabem que com 50 centavos não se consegue oferecer para nossos alunos uma refeição de qualidade”, criticou.

Consenso
Também presente no evento de lançamento da frente, o ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu a proposta do governo para o novo Ensino Médio. Segundo ele, o projeto de lei é fruto de uma ampla consulta realizada com todos os envolvidos na questão.

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“A proposta não foi construída somente pelo MEC. Foram cinco meses ouvindo mais de 130 mil alunos, mais de 20 mil professores, especialistas, entidades representativas, secretários estaduais e conselhos”, explicou. “A proposta que chegou ao Congresso é fruto de uma construção coletiva com o objetivo de melhorar o Ensino Médio brasileiro”, garantiu.

Para ele, após um bom debate, é importante que a proposta seja aprovada ainda no primeiro semestre para que a redes de ensino se preparem para  implementar as mudanças a partir de 2025.

Pé-de-meia 
O ministro Camilo Santana destacou ainda a importância do incentivo financeiro garantido aos estudantes pelo programa “Pé-de-Meia”, criado pela lei Lei 14.818/24.

O Pé-de-Meia prevê o pagamento mensal de R$ 200, que podem ser sacados em qualquer momento, mais depósitos de R$ 1.000 ao final de cada ano concluído, que o estudante só pode retirar da poupança após se formar no Ensino Médio. A expectativa é que os pagamentos comecem neste mês.

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A deputada Tabata Amaral (PSB-SP), ex-presidente da Frente Parlamentar Mista da Educação e autora do projeto que deu origem ao Pé-de-Meia, reiterou o apoio ao projeto “Pé-de-meia”. “Meus pais tiveram que abandonar a escola antes de concluir o Ensino Médio porque tinham que trabalhar, tinham uma filha para cuidar. O que a gente está fazendo é revolucionar o futuro da educação brasileira. O futuro do Brasil é diferente por conta desse projeto”, comemorou.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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