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Aprovado em comissão projeto que detalha regras de adaptação de veículos para pessoas com deficiência

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou projeto que detalha as regras para adaptar veículos destinados a pessoas com deficiência comprados com isenção de imposto. Essa isenção é garantida pela Lei 8.989/95.

O texto aprovado estabelece uma série de regras, incluindo a responsabilidade civil pela realização do serviço. As principais são:

  • a adaptação será requerida junto à concessionária, que indicará a empresa transformadora;
  • a montadora poderá credenciar empresas especializadas na instalação de kits de adaptação;
  • a empresa deverá ser certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro);
  • a empresa que realizar a transformação ou adaptação terá responsabilidade perante o fabricante, o concessionário e o consumidor final;
  • ao consumidor final é garantida a responsabilidade solidária entre o fabricante, o concessionário e a empresa transformadora;
  • caberá ao Inmetro fiscalizar os padrões de segurança observados na inspeção final que precederá a entrega do veículo.

O projeto prevê ainda que o comprador deverá comunicar, no ato da compra, todas as adaptações necessárias. Se não informar, o fabricante e o concessionário poderão negar a substituição ou a complementação do veículo sem custos.

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Novas tecnologias
O Projeto de Lei 5188/20, do deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), recebeu parecer favorável do relator, deputado Josenildo (PDT-AP). Ele recomendou a aprovação do texto substitutivo da Comissão de Desenvolvimento Econômico, que analisou a matéria em abril. Esse texto, elaborado pelo deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), é mais detalhado que a proposta original.

Em defesa do projeto, Josenildo afirmou que as regras de adaptação de veículos podem estimular a indústria automotiva a investir em novas tecnologias para as pessoas com deficiência.

“Além disso, ainda existe a questão da responsabilidade social, contribuindo positivamente para a acessibilidade e reconhecendo as diferentes necessidades das pessoas e adaptando seus produtos para atender a essas demandas de forma inclusiva”, disse.

Próximos passos
O projeto ainda vai ser analisado, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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