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Audiência debaterá porte de arma para vigilantes privados que estiverem fora de serviço

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Segurança - armas - revólveres balas munições porte
Comissão vai discutir proposta que amplia o porte de armas para a categoria

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados realiza na terça-feira (2) audiência pública para debater o projeto que autoriza o porte de arma de fogo por empregados das empresas de segurança privada e de transporte de valores mesmo quando estiverem fora de serviço.

A audiência foi solicitada pelo autor da proposta (PL 2712/21), deputado Delegado Antônio Furtado (União-RJ). O projeto também permite a esses profissionais o porte de arma de fogo de uso particular. Atualmente, eles só podem portar a arma da empresa que os contratou, quando em serviço.

Para o deputado, essas medidas vão dar maior proteção ao vigilante e à sua família, “todos vulneráveis em razão de sua atividade profissional”. “Embora o Estatuto do Desarmamento conceda prerrogativa do porte de arma de fogo a esses profissionais, esse porte hoje é restrito ao momento em que se encontram em serviço e exclusivamente para a arma da empresa que os contratou”, afirma.

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“Esqueceu o legislador que essa categoria de profissionais, quando fora do serviço, está tão exposta à sanha dos delinquentes quanto os integrantes dos órgãos de segurança pública quando estão, igualmente, fora de serviço”, explica o parlamentar. “E não faltam notícias de atentados contra esses profissionais, sendo plenamente justificado que possam portar arma de fogo de uso particular, ou mesmo da empresa, se esta permitir, fora do horário de serviço.”

Delegado Antônio Furtado ressalta que os vigilantes são profissionais que passaram por “rigoroso curso de formação e foram submetidos a diversas avaliações técnicas e psicológicas”. “Portanto, estão preparados para o emprego de armas de fogo nas mais várias circunstâncias”, defende.

Convidados
Foram convidados para o debate:

  • o presidente da Associação Nacional Vigilantes com Orgulho, Giovane Rodrigues da Silva;
  • o diretor da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Vinícius Gomes Avelino, atendendo a convite do deputado Subtenente Gonzaga (PSD-MG);
  • o delegado de Polícia Federal Carlos Henrique Maia Barboza e a delegada da PF Ana Cláudia Diniz Silva, representando o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Sistema Nacional de Armas da Polícia Federal (Sinarm);
  • o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol Brasil), Rodolfo Queiroz Laterza.
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A audiência está marcada para as 14 horas, no plenário 6.

Da Redação
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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