POLITÍCA NACIONAL
Audiência discute a ocorrência de feminicídios no Rio Grande do Sul
POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados vai discutir nesta segunda-feira (9) o número de feminicídios no Rio Grande do Sul.
A deputada Maria do Rosário (PT-RS), que pediu a realização do debate, explica que a intenção é analisar o dossiê elaborado pela Campanha Levante Feminista do Rio Grande do Sul, com dados do Observatório Lupa Feminista Contra o Feminicídio.
A mesa-redonda será realizada em conjunto, de forma híbrida, com a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
“O Estado do Rio Grande do Sul exibe dados preocupantes relativos ao assassinato de mulheres por razão de sexo/gênero. A Campanha do Levante Feminista Contra o Feminicídio é nacional, tendo no estado do RS um importante papel para denunciar, exigir medidas e propor às autoridades públicas estratégias para enfrentar o problema”, afirma Maria do Rosário.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública gaúcha, no ano passado, 97 mulheres foram vítimas de feminicídios no estado. Já nos primeiros 90 dias deste ano, foram assassinadas 31 mulheres, “significando um feminicídio a cada 2 dias e meio, uma razão acima dos índices nacionais”, compara Maria do Rosário.
Debatedoras
Foram convidadas para discutir o assunto, entre outras:
– a vice-presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, deputada estadual Sofia Cavedon (PT-RS);
– a juíza da 4ª Vara do Júri de Porto Alegre (especializada em feminicídios), Cristiane Busatto Zardo;
– a coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Taís Culau de Barros; e
– a coordenadora do Grupo Especial de Prevenção e Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar, Carla Carrion Frós.
O debate será realizado no plenário 3 a partir das 14 horas.
Da Redação – ND


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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