POLITÍCA NACIONAL
Audiência discute situação de municípios que perderam recursos do FPM
POLITÍCA NACIONAL
A comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha a situação das prefeituras que perderam dinheiro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em razaão da redução no número de habitantes realiza audiência pública na próxima quarta-feira (20).
O debate será realizado no plenário 15, às 14 horas. Confira a lista de convidados.
O que é o FPM
O fundo corresponde a uma parcela da arrecadação federal que é distribuída entre os municípios conforme a população de cada cidade. Cabe ao Tribunal de Contas da União (TCU) calcular anualmente os coeficientes de participação de cada município.
Esse cálculo é feito com base em duas variáveis: a população de cada cidade e a renda per capita de cada estado. Com menos habitantes, os municípios podem sofrer receber repasses menores.
Arrecadação concentrada
O coordenador da comissão externa, deputado Sidney Leite (PSD-AM), explica que o fundo é uma importante fonte de recursos para as cidades, já que a arrecadação tributária é concentrada na União. “Os municípios possuem, praticamente, três impostos de sua administração: IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano]], ISS [Imposto sobre Serviços] e ITBI [Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis]”, explica Leite.
Isso significa, continua o deputado, que boa parte das receitas municipais que custeiam os serviços públicos vem de repasses estaduais e federais. “Assim, qualquer repercussão nos repasses aos municípios, como ocorre no FPM, é nevrálgica para a continuidade da administração e dos serviços públicos”, afirma Leite.
“Mudanças pequenas de 3 ou 6 mil habitantes já alteram o coeficiente financeiro de determinado município”, afirma o deputado. Segundo Leite, 770 cidades tiveram o coeficiente do FPM reduzido por causa do censo.
O deputado Alexandre Guimarães (Republicanos-TO) afirma que os dados preliminares do Censo de 2022, publicados no fim de junho, tiveram como referência as informações apurada até o dia 28 de maio. “Naquele momento já haviam sido identificados alguns problemas pontuais na coleta de dados”, alerta Guimarães.
Para evitar redução brusca
Em junho, foi sancionada a Lei Complementar 198/23 que pretende evitar a queda brusca nos repasses para cidades que tiverem redução populacional.
A norma prevê uma transição de dez anos para que os municípios se enquadrem em índices de distribuição de recursos do FPM, de acordo com critérios de população e renda.
Da Redação – ND
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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