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Audiência na Câmara debate disseminação de ódio e fake news no ambiente virtual

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A Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados discute nesta quinta-feira (4) a disseminação de fake news e de discursos de ódio na internet. A audiência será realizada a partir das 10 horas, no plenário 11.

“O Estado Democrático de Direito prevê, como seu fundamento primeiro, a pluralidade de ideias e política”, afirma a deputada Carol Dartora (PT-PR), ressaltando que a liberdade de expressão também é uma garantia fundamental, prevista na Constituição.

Carol Dartora, que pediu a realização da audiência pública, alerta, no entanto, que é perigoso usar esses princípios constitucionais para justificar a disseminação de notícias falsas e de discursos de ódio e antidemocráticos. “A propagação de desinformação e desses discursos podem levar, inclusive, a ataques antidemocráticos, como foi o caso de 8 de janeiro, ocorrido em Brasília”, exemplificou.

Segundo a deputada, o combate à desinformação é responsabilidade do Poder Público, “o qual deve estar atento à responsabilização de práticas criminosas de propagação de ódio”.

O debate sobre notícias falsas tem mobilizado a Câmara nas últimas semanas, na expectativa da votação do projeto que regulamenta o assunto (PL 2630/20). O tema é polêmico e não tem consenso entre os deputados.

Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Mochilas em frente ao Congresso para homenagear vítimas que morreram em massacres escolares
Mochilas representam alunos e professores que morreram em ataques a escolas no País

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Debatedores
Entre os convidados para a audiência desta quinta, está a diretora de campanhas da Avaaz, Laura Belles de Moraes. A entidade foi a responsável pela homenagem às vítimas de violência nas escolas, instalada nesta terça-feira (2) em frente ao Congresso Nacional.

Uma pesquisa encomendada pela Avaaz mostra que “uma ampla maioria” dos entrevistados acha que a falta de regulação da internet contribuiu para os recentes ataques nas escolas.

Também foram convidados para participar do debate:
– o diretor-executivo do Instituto Vero, Caio Machado;
– a diretora regional do Artigo 19, Denise Dourado Dora;
– o secretário-executivo da Coalizão Direitos na Rede, Fabricio Solagna;
– a diretora do Diracom – Direito à Comunicação e Democracia, Helena Martins; e
– a coordenadora do Intervozes, Ramênia Vieira,

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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