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Audiência pública discute nesta terça o reajuste de servidores federais

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Foto aérea da Esplanada dos Ministérios em Brasília, são vários prédios altos dos dois lados e ao centro um grande gramado verde. Ao fundo está o prédio do Congresso Nacional
Esplanada dos Ministérios em Brasília onde trabalham milhares de servidores federais

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados reúne-se nesta terça-feira (24) para debater o reajuste dos servidores públicos federais.

O deputado Paulo Ramos (PDT-RJ), que pediu a realização da audiência, lembra que o governo prometeu reajustes a algumas categorias. “Agora vem com a proposta de reajuste geral de 5%, o que vem sendo rejeitado.”

Ramos ressalta que os servidores do Banco Central e do INSS chegaram a fazer movimentos grevistas para pressionar o governo a abrir negociações, mas não houve “qualquer sinalização para o diálogo”.

O deputado Rogério Correia (PT-MG), que também pediu o debate, acrescenta que as remunerações estão corroídas pela inflação, que nos últimos dez anos representa uma defasagem de 49,28%, segundo estimativas do Dieese.

“Diante dessa realidade, as entidades representativas dos servidores públicos
apresentaram pauta de reinvindicações em que requerem o reajuste remuneratório de 19,99%, correspondente apenas à defasagem inflacionária do período compreendido entre 2019 e 2021″, esclarece o deputado.

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Ramos e Correia argumentam que é papel da Comissão de Trabalho buscar o entendimento, considerando o longo congelamento dos salários dos servidores.

Foram convidados para discutir o assunto na comissão, entre outros:
– o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), Rudinei Marques;
– o representante do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) Sérgio Ronaldo;
– a representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Elna Maria de Barros Melo; e
– representantes de sindicatos de diversas categorias

A audiência será realizada no plenário 12, a partir das 11h20, e poderá ser acompanhada ao vivo pelo portal e-Democracia.

Da Redação – ND

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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