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Biblioteca Digital da Câmara lança publicação sobre atuação das frentes parlamentares

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Jefferson Rudy/Agência Senado
Brasília - Congresso - Palácio do Congresso Nacional - Câmara dos Deputados - Senado Federal
Atualmente existem 345 frentes parlamentares com a participação de deputados

O Centro de Documentação e Informação da Câmara (Cedi) lançou um material informativo que consolida de forma inédita os dados sobre as frentes parlamentares. Atualmente existem 345 frentes parlamentares com participação dos deputados, incluindo as mistas, que contam com senadores. O documento faz parte da Biblioteca Digital da Casa e pode ser baixado gratuitamente.

As frentes parlamentares são grupos formados para articular avanços em um determinado setor, área ou tema. Desde 2005 elas passaram a ter registro na Câmara.

O deputado Neri Geller (PP-MT) faz parte de mais de 150 frentes parlamentares. Ele é vice-presidente de uma das mais atuantes, a Frente Parlamentar da Agropecuária.

“Na verdade, o trabalho das frentes parlamentares, elas são importantíssimas do ponto de vista de defender temas que são importantes para o país. São parlamentares de vários estados que se reúnem e discutem os assuntos de forma prévia e o assunto já vai alinhado, seja ele do ponto de vista do mérito, ou de algumas mudanças e emendas, tanto nas comissões quanto no Plenário”, observou.

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Frente Ambientalista
O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) ressalta que as frentes parlamentares são suprapartidárias, ou seja, têm parlamentares de vários partidos, unidos pela mesma causa. Ele é coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista.

“Nós nos reunimos regularmente para discutir como os temas que dizem respeito à área que nos preocupa estão sendo tratados na Câmara e no Senado para preparar as votações da semana e também para apresentar propostas e iniciativas que ajudem os temas que a gente defende a avançar”, disse Molon.

O material informativo lançado pelo Centro de Documentação sobre as frentes parlamentares reúne dados antes dispersos pela página da Câmara na internet. A iniciativa surgiu a partir dos constantes pedidos de informação sobre as frentes. O diretor do Cedi, André Freire da Silva, explica:

“Pelo portal, o estudante, o parlamentar, o usuário, o cidadão externo que quer conhecer o trabalho das frentes parlamentares, ele tem condições de saber toda essa informação que está numa única publicação. Então a quantidade de usuários aumenta, e a gente bota isso disponível na rede mundial de computadores, pode até ter outros acessos, e quem está fora do Brasil pode também acessar essa documentação”, disse.

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Segundo ele, a publicação foi feita para atender a grande quantidade de pedidos de pesquisa sobre as frentes parlamentares, cujas informações estavam dispersas no portal.

Qualquer cidadão pode ter acesso à Biblioteca Digital da Câmara. Os três arquivos sobre frentes parlamentares, cada um relativo a uma das três últimas legislaturas, estão em formato PDF. A consolidação mais recente se refere às frentes da legislatura entre 2011 e 2015. Sobre as frentes atualmente em atividade, informações estão disponíveis na página da Câmara.

Reportagem – Luiz Cláudio Canuto
Edição – Roberto Seabra

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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