Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Câmara analisa propostas sugeridas pela bancada feminina; acompanhe

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

A Câmara dos Deputados começou a Ordem do Dia do Plenário e aprovou oito requerimentos de urgência para projetos listados pela bancada feminina em comemoração do Mês da Mulher. Os textos devem ser votados ainda nesta terça-feira (5).

Com o regime de urgência, os projetos não precisam passar antes pelas comissões da Câmara.

Foram aprovados pedidos de urgência para os seguintes projetos:

– PL 5656/19, das deputadas Laura Carneiro (PSD-RJ) e Carmen Zanotto (licenciada), que amplia o prazo, de 2024 para 2028, para que todas as escolas tenham bibliotecas. A proposta altera a Lei das Bibliotecas, de 2010, que previa que essa universalização deveria ter ocorrido até 2020;

PL 2221/23, da deputada Iza Arruda (MDB-PE), que obriga as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) que atendem mulheres vítimas de violência a terem salas de acolhimento para essas pacientes;

PL 5608/23, da deputada Maria Rosas (Republicanos-SP), que define as condições de trabalho de mulheres diagnosticadas ou em tratamento de câncer;

Leia Também:  Comissão realiza debate sobre taxa de aprovação no Revalida

– PL 147/24, da deputada Maria Arraes (Solidariedade-PE), que cria o projeto “banco vermelho” para incluir bancos em espaços públicos de grande circulação com frases para refletir sobre o Agosto Lilás, mês de proteção à mulher;

PL 1640/22, da deputada Geovania de Sá (PSDB-SC), que institui a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental;

– PL 475/24, da deputada Erika Hilton (Psol-SP), que institui direitos para o combate à discriminação de gestantes e parturientes e de pessoas que exercem cuidado de uma ou mais crianças e que sejam candidatas em processos seletivos de bolsas de graduação e pós-graduação;

– PL 754/23, da deputada Lídice da Mata (PSB-BA), que determina a divulgação, no programa de rádio Voz do Brasil, dos canais de atendimento à mulher vítima de violência;

PL 370/24, da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que aumenta pena de crimes contra a mulher com o uso de inteligência artificial.

Mais informações em instantes

Assista ao vivo

Reportagem – Tiago Miranda e Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

Leia Também:  Comissão aprova proibição de remoção de trator envolvido em infração de trânsito

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Comissão aprova punição à recusa injustificada de transporte de pessoas com deficiência

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Câmara pode votar nesta quarta-feira MP que cria benefício extra para o Auxílio Brasil

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA