POLITÍCA NACIONAL
Câmara aprova acordo entre Brasil e Quênia na área de educação
POLITÍCA NACIONAL

A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (13) acordo entre Brasil e Quênia na área de educação. O Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 869/17 será enviado ao Senado.
De acordo com o texto, sem prejuízo de instrumentos firmados diretamente entre instituições de ensino de ambos os países, do setor público ou privado, o acordo tem como objetivos:
– fortalecer a cooperação educacional e interuniversitária;
– formar e aperfeiçoar docentes e pesquisadores;
– trocar informações e experiências em educação;
– fortalecer a cooperação entre equipes de pesquisadores; e
– fortalecer a cooperação no nível da educação técnica.
Esses objetivos poderão ser alcançados por meio de intercâmbio de professores, pesquisadores, técnicos e especialistas para a realização de cursos de graduação e pós-graduação. Professores e pesquisadores também poderão participar de intercâmbios de longo ou de curto prazo para desenvolver atividades previamente acertadas entre as instituições de ensino superior participantes.
Haverá ainda intercâmbio de missões de ensino e pesquisa; elaboração e execução conjunta de projetos e pesquisas em áreas a serem definidas; e troca de informações e de boas práticas sobre educação técnica.
Seleção e bolsas
Embora o acordo preveja que o ingresso de estudantes de um dos países em cursos de graduação e pós-graduação do outro país estará sujeito aos mesmos processos seletivos aplicados aos estudantes nacionais, Brasil e Quênia poderão estabelecer sistemas de bolsas e facilidades para que pesquisadores e estudantes obtenham aperfeiçoamento acadêmico e profissional.
Já os custos e as despesas com a implementação do acordo serão arcados em conformidade com as respectivas legislações nacionais de cada país.
O acordo foi aprovado em Plenário com a redação final assinada pelo relator, deputado Eduardo Cury (PSDB-SP).
Conheça a tramitação de projetos de decreto legislativo
Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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