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Câmara aprova criação do Grupo Parlamentar Brasil-Bahrein

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Elaine Menke/Câmara do Deputados
Deliberativa Ordem do Dia. Dep. Marcel van Hattem NOVO - RS
Marcel van Hattem, relator da proposta

A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (29) a criação do Grupo Parlamentar Brasil–Bahrein. O objetivo é promover a cooperação internacional entre parlamentares dos dois países.

O Projeto de Resolução 75/21 foi aprovado pelo Plenário e promulgado logo em seguida (Resolução 34/22). A norma já está em vigor.

O Bahrein é um arquipélago situado no Golfo Pérsico, vizinho do Catar e da Arábia Saudita. É um país de grande riqueza petrolífera que mantém relações diplomáticas com o Brasil desde a década de 70, mas apenas em 2021 foi inaugurada uma embaixada brasileira sediada no país.

Relator da proposta, o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) afirmou que a criação do grupo parlamentar vai permitir a intensificação das relações diplomáticas e comerciais entre os dois países.

“Grupos de cooperação entre parlamentares têm exercido papel de destaque no processo de aproximação entre os parlamentares brasileiros e estrangeiros, viabilizando estreitamento de laços de amizade e a troca de experiências no âmbito das respectivas casas legislativas”, disse.

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Ampliação do comércio
O deputado afirmou que as relações entre os dois países cresceram notavelmente nos últimos anos, com ampliação de 200% em 2021 do fluxo do comércio entre Brasil e Bahrein. O Brasil exporta o minério de ferro e produtos agropecuários e importa produtos processados derivados de petróleo, produtos da indústria química e alumínio.

A proposta foi criticada pela líder do Psol, deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP). “Trata-se de uma monarquia absolutista, sem Parlamento, sem nenhum tipo de atividade política democrática. Não podemos celebrar esse tipo de parceria”, disse.

Van Hattem destacou que o grupo parlamentar deve resguardar os valores democráticos brasileiros. “Devemos prezar pelos nossos valores nas relações internacionais, que se resguardem os valores que prezamos na nossa República, como a democracia, a liberdade e os direitos humanos”, disse.

Visitas e eventos
A resolução estabelece que a cooperação interparlamentar será realizada por meio de visitas parlamentares, eventos, estudos, troca de experiências sobre matéria legislativa, intercâmbio de experiências parlamentares, entre outras atividades.

O grupo parlamentar poderá manter relações culturais e de intercâmbio, bem como de cooperação técnica com entidades nacionais e estrangeiras.

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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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