POLITÍCA NACIONAL
Câmara aprova criação do Prêmio Glória Maria de Jornalismo; acompanhe
POLITÍCA NACIONAL
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (18) o Projeto de Resolução (PRC) 10/23, do deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), que institui o Prêmio Glória Maria de Jornalismo. O projeto já foi promulgado.
A 2ª secretária da Mesa Diretora, deputada Maria do Rosário (PT-RS), apresentou parecer favorável ao projeto. O prêmio, constituído de uma medalha, será concedido anualmente a um jornalista cujos trabalhos ou ações “merecem especial destaque no jornalismo brasileiro”.
Após indicação dos nomes pelas lideranças partidárias, a definição dos agraciados será feita pela maioria dos integrantes da Mesa Diretora.
A entrega do prêmio será realizada em sessão solene da Câmara dos Deputados, sempre na segunda quinzena do mês de agosto.
Glória Maria faleceu em 2 de fevereiro de 2023, aos 73 anos de idade, após tratamento de câncer no pulmão desde 2019.
Racismo
Para Maria do Rosário, a jornalista carregou a dimensão da negritude para abrir portas a muitas brasileiras. “A homenagem reconhece o ícone que foi per si, uma mulher negra que quebrou preconceitos”, afirmou.
Aureo Ribeiro lembrou que ela foi a primeira repórter negra a se destacar na televisão. “Quando apresentou o Fantástico, recebeu inúmeras cartas de telespectadores reclamando de sua presença no programa, muitas com ataques racistas, sendo a primeira brasileira a usar a Lei Afonso Arinos, que proibiu a discriminação racial no Brasil, em 1951, à época considerada contravenção”, recordou.
Mais informações em instantes
Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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