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POLITÍCA NACIONAL

Câmara aprova doação de 21 veículos blindados ao Uruguai

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POLITÍCA NACIONAL

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Vinicius Carvalho discursa no plenário
Vinícius Carvalho: veículos já não estão em uso pelo Exército

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (4) projeto que autoriza o governo brasileiro a doar ao Uruguai 21 viaturas blindadas que já não estão em uso pelo Exército brasileiro. A proposta segue para o Senado. Serão doados dez veículos blindados M108 e 11 blindados de transporte de pessoal do modelo Urutu.

Os deputados aprovaram o substitutivo do deputado Vinícius Carvalho (Republicanos-SP), que ampliou o número de blindados doados. Ele destacou que tantos os blindados M108 quanto as viaturas Urutu já não estão em uso pelo Exército. “A Administração Pública não tem mais interesse em utilizar essas viaturas, podendo delas dispor sem prejuízo do cumprimento de seus deveres constitucionais”, disse.

Carvalho lembrou que a doação faz parte da política de cooperação internacional com países parceiros do Mercosul. “A proposição busca estreitar as relações com nossos parceiros do Mercosul, bem como demonstra que as transações não trarão prejuízos às nossas forças terrestres no cumprimento de seus deveres constitucionais”, disse.

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Os veículos serão entregues em seu estado atual de conservação, e as despesas serão custeadas pelo Comando do Exército. O governo estima que vai gastar R$ 20 mil para levar os blindados até o 7º Regimento de Cavalaria Mecanizado, em Santana do Livramento (RS), local de entrega para o Exército uruguaio.

A proposta teve o voto contrário do Psol. A líder do partido, deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), tentou sem sucesso incluir no texto emenda para proibir o governo uruguaio de usar as viaturas doadas em ações de repressão de manifestações sociais.

Assista à sessão ao vivo

Mais informações a seguir

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Wilson Silveira

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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