POLITÍCA NACIONAL
Câmara aprova projeto que cria a Semana Nacional da Maternidade Atípica
POLITÍCA NACIONAL
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (25) projeto de lei que cria a Semana Nacional da Maternidade Atípica, a ser celebrada anualmente na primeira semana do mês de maio. A proposta será enviada ao Senado.
De autoria das deputadas Cristiane Lopes (União-RO) e Greyce Elias (Avante-MG), o Projeto de Lei 561/24 pretende promover a discussão sobre os desafios e realidades da maternidade atípica para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de apoio a elas. Mães atípicas são aquelas com filhos neuroatípicos, com alguma deficiência física ou intelectual ou doença rara.
O projeto foi aprovado com o parecer favorável da deputada Maria Arraes (Solidariedade-PE), lido em Plenário pela deputada Erika Kokay (PT-DF). Para Maria Arraes, é preciso tornar cristalino para todas as pessoas que a criação das crianças é uma responsabilidade social compartilhada, não apenas por mãe e pai, mas por toda a comunidade. Erika Kokay, por sua vez, disse que a medida contribui para criar uma “sociedade justa e inclusiva”.
Atividades
Durante a semana serão promovidas, em todo o território nacional, atividades, campanhas educativas, seminários, workshops e demais eventos que procurem esclarecer o público e disseminar informações sobre a maternidade atípica a fim de reconhecer e valorizar as mães atípicas.
Entre os objetivos listados pelo projeto com a semana nacional estão:
- sensibilizar a população sobre as especificidades e desafios enfrentados por essas mães;
- estimular a criação e implementação de políticas públicas de suporte e assistência às mães atípicas e suas famílias;
- fomentar o debate sobre inclusão, acessibilidade e direitos das mães atípicas e seus dependentes;
- incentivar a pesquisa e o desenvolvimento de soluções inovadoras para melhorar a qualidade de vida das mães atípicas e de suas famílias.
Mais informações em instantes
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
-
MATO GROSSO5 dias atrás
H.Bento alia atendimento humanizado à excelência em ortopedia, cirurgia de coluna, bariátrica, geral e medicina intensiva
-
MATO GROSSO5 dias atrás
No Fórum de Lisboa, Dauto Passare defende cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável
-
MATO GROSSO4 dias atrás
ACS prega união de associações militares e cobra revisão do percentual remuneratório
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Fábio Jr. traz para Cuiabá turnê que celebra seus 50 anos de carreira
-
ARTIGOS5 dias atrás
Dia do Hospital: Importância dessas instituições para a saúde da sociedade
-
ARTIGOS7 dias atrás
Aluguel por temporada em condomínios: os benefícios das regras claras
-
ARTIGOS6 dias atrás
A escola de hoje e os alunos de agora
-
ARTIGOS3 dias atrás
A fiscalização ambiental e o papel central do órgão licenciador