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Câmara aprova realização de campanha de educação ambiental em junho; acompanhe

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montagem fotográfica mostrando o globo em mata verde
A campanha foi sugerida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou a inclusão da Campanha Junho Verde entre as ações da Política Nacional de Educação Ambiental. A campanha foi sugerida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com base nos ensinamentos do papa Francisco, na Laudato Si, que pede responsabilidade no cuidado do meio ambiente.

O texto aprovado é o substitutivo da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável ao Projeto de Lei 1070/21, do Senado. Por ter sido alterada, a proposta voltará para o Senado.

Ataques e referência
A deputada Erika Kokay (PT-DF) destacou a importância da proposta. “Estamos vivenciando vários ataques ao meio ambiente e povos tradicionais indígenas. Houve crescimento vertiginoso de garimpos ilegais em territórios indígenas, deixando um rastro de mortes”, lamentou.

Já o deputado General Peternelli (União-SP) disse que o Brasil é uma referência mundial do meio ambiental. “Temos 64% do território com matas nativas. Na Europa, é de 0,3%. Na Amazônia, temos 84% de matas nativas”, comparou. “Completamos dez anos do Código Florestal e temos a legislação mais severa do mundo.” Ele ainda destacou iniciativas para reciclagem e o programa de etanol.

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O objetivo da Campanha Junho Verde é desenvolver o entendimento da população acerca da importância da conservação dos ecossistemas naturais e de todos os seres vivos e do controle da poluição e da degradação dos recursos naturais, para as presentes e futuras gerações.

Conforme a proposta, a campanha será promovida pelo poder público federal, estadual e municipal, em parceria com empresas, escolas e entidades da sociedade civil, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da conservação dos ecossistemas naturais e de todos os seres vivos e do controle da poluição e sobre a degradação dos recursos naturais.

As ações incluirão divulgação de informações sobre a conservação de florestas e biomas; sensibilização acerca da redução de padrões de consumo; estímulo à conservação da biodiversidade brasileira e de espaços públicos urbanos; debate sobre as mudanças climáticas, entre outras.

Banalização
Único deputado a se manifestar contra a proposta, o deputado Tiago Mitraud (Novo-MG) reclamou da quantidade de campanhas educativas aprovadas pelo Congresso Nacional. “Estamos banalizando a importância dessas campanhas. Já usamos todos os meses e cores possíveis. Vão acabar as cores e os meses”, argumentou.

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Presidindo a sessão, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) rebateu que o Brasil é o país da diversidade. “O país do arco-íris”, declarou.

Assista à sessão ao vivo

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Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Wilson Silveira

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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