POLITÍCA NACIONAL
Câmara aprova regime de urgência para dois projetos de Amália Barros
POLITÍCA NACIONAL
A Câmara aprovou nesta quarta-feira (15) regime de urgência para dois projetos da deputada Amália Barros (PL-MT):
- PL 981/24, que inclui abordagens e atendimentos às pessoas com deficiência baseados nos direitos humanos nos cursos de formação e de aperfeiçoamento dos integrantes dos órgãos de segurança pública e defesa civil
- PL 980/24, que prevê detalhamento de cadastro de pessoas com deficiência nos sistemas nacionais de informação em saúde
A deputada foi homenageada por colegas na tribuna. Ela morreu na madrugada deste sábado (11).
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que Amália fará muita falta à Câmara. “Nada mais é que nossa obrigação de votarmos esses projetos para sacramentar homenagem em nome dessa belíssima parlamentar que nos deixou tão prematuramente.”
O deputado Abilio Brunini (PL-MT) falou que a perseverança de Amália Barros fez com que a Lei 14.126/21, que reconhece a visão monocular como deficiência sensorial para todos os efeitos legais, fosse aprovada. “Amália deu o exemplo de que, como cidadã, quando se tem vontade e perseverança, consegue-se a vitória”, afirmou Brunini.
Segundo o deputado Luiz Lima (PL-RJ), a ex-deputada foi um “cometa” em sua atuação como jornalista, locutora de rodeios e parlamentar. “Há duas semanas ela estava aqui. E na ânsia de fazermos política aqui, de disputarmos, deixamos de enxergar o mais especial que é a presença das pessoas aqui”, disse.
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) também lamentou a morte de Barros. “Nós tínhamos posições muito diferentes, o que não impediu esse bom convívio. Inclusive, uma última proposição dela, que eu encaminhei favoravelmente, ela veio me agradecer, sempre gentil, sempre cordata.”
A coordenadora da bancada feminina, deputada Benedita da Silva (PT-RJ), afirmou que Amália Barros será lembrada por sua dedicação a mulheres e pessoas com deficiência e por sua contribuição ao transformar os obstáculos pessoais em inspiração. “Quando perdemos uma parlamentar, independente de qualquer diferença, perdemos todas nós como bancada feminina, que luta diariamente pelos direitos de todas as meninas e mulheres”, disse.
Segunda a deputada Erika Kokay (PT-DF), Amália Barros marcou sua atuação na Câmara como defensora na luta das pessoas com deficiência. “Vi o seu compromisso para que possamos constatar uma obviedade, que a humanidade é uma só. Tem pessoas que enxergam pelas mãos, falam pelos olhos e nenhuma deficiência é maior que nossa humanidade”, disse.
O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) também destacou a dedicação de Barros à causa das pessoas com deficiência. “Ela tinha uma capacidade de diálogo muito grande, comprometida.”
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Geórgia Moraes
Fonte: Câmara dos Deputados


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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