Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Câmara aprova texto-base de projeto sobre prevenção de desastres e suspende sessão; acompanhe

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto de lei que reformula a legislação sobre prevenção de desastres. O Projeto de Lei 2012/22, do Senado, também estipula prazos para a elaboração de planos de Defesa Civil.

O texto-base aprovado é o substitutivo do relator, deputado Zucco (Republicanos-RS), que inclui novas obrigações para o empreendedor que exerce atividades com risco de acidente ou desastre.

Após a aprovação, o 1º vice-presidente da Câmara, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), suspendeu a sessão do Plenário para uma reunião dele com os líderes partidários em torno da pauta.

No Plenário, alguns deputados manifestaram divergências sobre conteúdo de uma das moções de repúdio aprovadas hoje, relacionadas ao conflito entre o grupo Hamas e Israel.

A maior parte dos partidos entrou em obstrução, o que levaria ao encerramento da sessão.

Moção de repúdio
Deputados da oposição interromperam discurso do deputado Rogério Correia (PT-MG) no qual defendia a moção assinada pela Federação PT-PCdoB-PV, aprovada em conjunto com as demais, e que “repudia a violência do Hamas e do Estado de Israel”.

Leia Também:  Comissão de Cultura debate criação do Dia Nacional do Brega

Os deputados contrários apenas aos ataques do Hamas protestaram contra a votação em globo porque os votos de todos os deputados aprovaram todas as moções, independentemente de cada qual concordar ou não com o conteúdo específico de cada uma.

Mais informações em instantes

Assista ao vivo

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Comissão externa terá diligências e seminário para expor a violência contra o povo ianomâmi

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Lei abre crédito extra de R$ 2,8 bilhões para a área de saúde

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA