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Câmara aprova urgência para mais dez projetos de lei e encerra sessão

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (29) o regime de urgência para mais dez projetos de lei, além da proposta que prorroga a desoneração da folha de pagamentos até 2027 (PL 1016/23).

Confira os projetos que receberam urgência e poderão ser votados nas próximas sessões do Plenário:

– PL 5228/19, do Senado, que diminui encargos das empresas para estimular a concessão de primeiro emprego a jovens;

– PL 1832/22, do deputado Igor Timo (Pode-MG), que permite às instituições de longa permanência para idosos a compra de equipamentos e medicamentos para promover a saúde e a qualidade de vida dos idosos que nelas residem;

PL 335/19, da deputada licenciada Carmen Zanotto (SC), que determina ao poder público divulgar a lista de espera, por vagas, nos estabelecimentos de educação básica de suas redes de ensino;

PL 309/23, da deputada Maria Rosas (Republicanos-SP), que disciplina o acesso das equipes de saúde à capacitação em procedimentos humanizados e qualificados de atenção a mulheres vítimas de violência;

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PL 1891/23, da deputada Renata Abreu (Pode-SP), que altera o Código Penal para tipificar o estupro na modalidade virtual;

– PL 3050/23, do deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), que inclui pessoas com Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) entre os beneficiados pelo acompanhamento integral nas escolas das redes pública e privada;

PL 5649/19, da ex-deputada e atual senadora Professora Dorinha Seabra Rezende (União-TO), que permite aos institutos federais concederem bolsas de pesquisa, desenvolvimento, inovação e intercâmbio a servidores ou pesquisadores de empresas envolvidos nas atividades;

– PL 1825/23, do deputado Rodrigo Gambale (Pode-SP), que cria a Semana Cultural Interescolar nas escolas de ensino fundamental e médio no Brasil;

– PL 2306/23, do deputado Bruno Ganem (Pode-SP), que permite a presos e condenados por crimes não violentos prestarem serviços em entidades de abrigos públicos de proteção a animais como forma de cumprimento de pena; e

– PL 3780/23, do deputado Kim Kataguiri (União-SP), que aumenta as penas para os crimes de furto e roubo.

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Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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