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Câmara aprovou retomada do seguro obrigatório de veículos

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A volta do seguro obrigatório de veículos foi aprovada pela Câmara dos Deputados no primeiro semestre de 2024 por meio do Projeto de Lei Complementar (PLP) 233/23. O texto foi convertido na Lei Complementar 207/24.

A redação aprovada foi o substitutivo do relator, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), à proposta enviada pelo Poder Executivo.

O texto instituiu o Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), que entrou no lugar do DPVAT, extinto em 2020 durante o governo de Jair Bolsonaro.

A Caixa Econômica Federal cuidará da gestão do fundo formado a partir dos valores pagos pelos proprietários de veículos e pagará as indenizações. Desde 2021, o banco já operava de forma emergencial o seguro após a dissolução do consórcio de seguradoras privadas que administrava o DPVAT.

O governo Lula alegou que a volta da cobrança foi necessária porque os recursos do antigo DPVAT disponíveis para a continuidade do pagamento das indenizações não eram capazes de suportar mais um ano.

Forma de uso
As principais medidas da lei do SPVAT são:

  • o seguro cobrirá indenizações por morte no trânsito e por invalidez permanente;
  • também reembolsará despesas com assistência médica, serviços funerários e reabilitação profissional de vítimas;
  • pessoas cobertas por seguros ou planos privados de saúde não terão direito ao SPVAT;
  • o pagamento da indenização ou reembolso será efetuado mediante simples prova do acidente ou do dano, independentemente de quem foi o culpado;
  • o valor será devido ainda que no acidente estejam envolvidos veículos não identificados ou inadimplentes com o seguro; e
  • a indenização será paga no prazo de até 30 dias, contados do recebimento pela Caixa.
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O texto direciona entre 35% e 40% do valor arrecadado com o prêmio do seguro para os municípios e estados onde houver serviço de transporte público coletivo.

Reportagem – Eduardo Piovesan e Janary Júnior
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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POLITÍCA NACIONAL

Silvio Fidelis participa de diálogo entre governos federal, estaduais e municipais

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O secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Várzea Grande, Silvio Fidelis, participou, na segunda-feira (11), da 2ª Reunião Ordinária de 2024 da Instância Permanente de Negociação e Cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, realizada em Brasília.

O encontro contou com a presença do secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), Leonardo Barchini, e do secretário de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino (Sase/MEC), Maurício Holanda, que conduziu os trabalhos da reunião. Entre os principais temas discutidos estavam a aprovação da ata da 1ª Reunião de 2024, realizada em julho, a revisão do regimento da Instância Permanente, e a avaliação do Encontro Nacional de Estratégias de Cooperação Técnica, realizado em setembro. Também foi debatida a projeção dos Encontros Regionais e Estaduais, previstos para este ano e 2025, respectivamente, além de propostas sobre o Exame Nacional para Professores das Escolas Públicas e a análise dos programas do MEC, com foco no cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE).

Além de Silvio Fidelis, participaram do encontro representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Estiveram presentes, de forma presencial, os secretários de Educação de Mato Grosso do Sul, Hélio Daher, e do Paraná, Roni Miranda. Já o presidente do Consed, Vitor de Angelo (secretário de Educação do Espírito Santo), e os secretários Washington Bandeira (Piauí) e Igor de Alvarenga (Minas Gerais) participaram de forma virtual.

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Sobre a Instância Permanente de Negociação e Cooperação

A Instância Permanente foi criada pela Lei 13.005/2014, com o objetivo de promover a colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios para a implementação das estratégias e metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Instituída formalmente em 2019, por meio da Portaria Nº 1.716, o grupo é composto por representantes do Ministério da Educação, o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), e a Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).

A principal função da Instância é analisar propostas e ações que visem ao alcance das metas do PNE, além de fortalecer os mecanismos de articulação entre os sistemas de ensino, por meio de ações conjuntas.

Na reunião, o secretário Silvio Fidelis representou a Undime, onde ocupa a vice-presidência nacional. Também participaram, entre outros, os presidentes regionais da Undime: Leonardo Santa Cecília (Centro-Oeste, DME de Catalão/GO), Josevanda Franco (Nordeste, DME de Nossa Senhora do Socorro/SE), Luslarlene Fiamett (Norte, DME de Santa Luzia D’Oeste/RO) e Maristela Guasselli (Sul, DME de Novo Hamburgo/RS).

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