POLITÍCA NACIONAL
Câmara dá nome de Amália Barros a prêmio de inclusão
POLITÍCA NACIONAL
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (15) o Projeto de Resolução 17/24, que dá o nome da Deputada Amalia Barros ao Prêmio Brasil Mais Inclusão, cedido pela Casa a empresas e pessoas físicas que tenham se destacado na área de inclusão de pessoas com deficiência. A matéria foi promulgada como Resolução 10/24.
O projeto, de autoria do deputado Abilio Brunini (PL-MT), foi relatado pela deputada Gisela Simona (União-MT), que apresentou um substitutivo.
O prêmio continuará com as mesmas regras atuais, podendo ser concedido inclusive a entes federados com trabalhos ou ações a serem avaliados por um conselho deliberativo. O prêmio é entregue sempre no mês de setembro, quando se comemora o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência ou na semana de dezembro em que se comemora o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.
Segundo a relatora, deputada Gisela Simona (União-MT), a luta de Amália Barros assegurou às pessoas com visão monocular os mesmos direitos e benefícios previstos na legislação para pessoas com deficiência. “Por toda a sua história de luta em prol dos direitos das pessoas com deficiência, consideramos mais do que justa a homenagem”, afirmou.
A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) afirmou que Barros deixou uma marca indelével na sociedade brasileira. “Sua trajetória de vida marcada por superação, determinação e compromisso com as causas sociais serve como inspiração para milhares de brasileiros”, disse.
O autor da proposta, Abilio Brunini, afirmou que Amália Barros deixa a Câmara Federal eternizada. “Ela será a referência para homenagear as pessoas com deficiência. E ela lutou por ser reconhecida como pessoa com deficiência”, disse.
Segundo a deputada Soraya Santos (PL-RJ), a ex-deputada deixa um legado de diferença. “Essa é a marca da mulher no legislativo. A mulher se movimenta por causas, não por poder.”
A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), disse que a comenda é a síntese do trabalho da ex-deputada. “Ela é a síntese do trabalho de Amália Barros. Empática, ampla, humilde. Aquela pessoa que sabia argumentar em defesa dos que mais precisavam.”
Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda
Edição – Geórgia Moraes
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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