POLITÍCA NACIONAL
Câmara divulga ganhadores do Prêmio Nise da Silveira 2023
POLITÍCA NACIONAL
A Câmara dos Deputados divulgou a lista das pessoas e instituições que vão receber o Prêmio Nise da Silveira de Boas Práticas e Inclusão em Saúde Mental 2023. O prêmio é uma forma de reconhecer e incentivar aqueles que contribuíram na política de cuidado sustentada no respeito integral às pessoas que se encontram em sofrimento psíquico e situação de vulnerabilidade.
Os escolhidos são os seguintes:
Antônio Geraldo da Silva – Brasília (DF): médico psiquiatra, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria. Exerceu vários cargos em instituições públicas e privadas.
Enloucrescer – Associação dos Familiares, Amigos e Usuários do Serviço de Saúde Mental – Blumenau (SC): entidade sem fins lucrativos criada em 1998, atende cerca de 500 pessoas por ano oriundas da Rede de Atenção Psicossocial (Raps). Tem como objetivo promover a cidadania e o fortalecer os princípios da reforma psiquiátrica e da Luta Antimanicomial.
Hospital Psiquiátrico Dr. Adolfo Bezerra de Menezes – Paranaíba (MS): entidade filantrópica fundada em 1966, de utilidade pública municipal, estadual e federal, que atua nas diretrizes da Raps, proporcionado boas práticas e inclusão em saúde mental.
Marcos Rolin – Porto Alegre (RS): foi deputado federal e estadual pelo Rio Grande do Sul. É autor da lei da Reforma Psiquiátrica no RS, primeira legislação brasileira sobre o tema e a segunda na América Latina. Como deputado federal, apresentou o projeto das Caravanas Nacionais de Direitos Humanos, sendo que a primeira delas, em 2000, inspecionou 20 instituições manicomiais em sete estados brasileiros.
Paulo Delgado – Brasília (DF): sociólogo, pós-graduado em Ciência Política, professor universitário, deputado constituinte em 1988, exerceu seis mandatos como deputado federal. É autor de inúmeras leis que destacam sua luta pela causa da saúde mental, como Lei da Reforma Psiquiátrica ou Antimanicomial.
Cerimônia
A entrega do prêmio, que são diplomas de menção honrosa, está marcada para dia 21 de novembro, às 16h, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em homenagem ao Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado nesta data.
Mais informações estão disponíveis na página do Prêmio Nise da Silveira.
Da Assessoria de Imprensa – RL
Fonte: Câmara dos Deputados


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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