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Câmara dos Deputados aprova urgência para cinco propostas da área educacional

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O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (10) o regime de urgência para cinco projetos de lei da área educacional, que têm apoio da Frente Parlamentar Mista da Educação.

O objetivo é apressar a tramitação das propostas, que agora podem ser analisadas diretamente no Plenário, sem a necessidade de passar pelas comissões. Nesta sexta é comemorado o Dia do Estudante em todo o País.

Um dos projetos (PL 1050/21), do deputado Pastor Gil (PL-MA), institui um programa de aulas complementares para os alunos do último ano do ensino médio das escolas públicas estaduais. O objetivo é fortalecer a preparação dos estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros processos seletivos.

Também foi aprovado o regime de urgência para as seguintes propostas:

  • PL 1580/19, do ex-deputado João H. Campos (PE), que inclui a oferta da língua espanhola no ensino fundamental, a partir do sexto ano, de maneira opcional. A proposta altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB);
  • PL 3035/20, do ex-deputado Alexandre Frota (SP), que institui a Política para Educação Especial e Inclusiva, para atendimento às pessoas com transtorno mental, transtorno do espectro autista (TEA), deficiência intelectual e deficiências múltiplas;
  • PL 3148/23, da deputada Célia Xakriabá (Psol-MG), que concede autonomia para as comunidades indígenas, quilombolas e do campo nomearem os prédios das escolas localizadas em seus territórios, de acordo com suas tradições e história;
  • PL 2725/22, da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), que estabelece um conjunto de regras mínimas de transparência pública e controle social em matéria educacional. Os sistemas de ensino deverão disponibilizar informações como número de vagas ofertadas, bolsas para estudantes e estatísticas de evasão escolar.
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Consumidor
O Plenário aprovou também o regime de urgência para o PL 4043/19, do ex-deputado Alexis Fonteyne (SP), que autoriza os estabelecimentos comerciais a disponibilizarem o Código de Defesa do Consumidor na versão digital.

Atualmente, a lei obriga os estabelecimentos a manter um exemplar da legislação.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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