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Câmara dos Deputados lança coletânea de 32 biografias de escritoras brasileiras

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Lourival Augusto/Câmara dos Deputados
Escritoras Brasileiras: Câmara homenageia, em livro, mais de 30 mulheres que marcam a história da produção literária no país.
Maria Amélia Elói: ideia é resgatar a importância dessas artistas

A Edições Câmara lançou, nesta quarta-feira (31), a publicação Escritoras Brasileiras, uma coletânea de 32 biografias de autoras nacionais. A iniciativa é uma parceria com a Secretaria da Mulher e a Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados.

No livro, nomes consagrados como Clarice Lispector, Rachel de Queiroz, Lygia Fagundes Telles, Cora Coralina, Hilda Hilst e Carolina de Jesus dividem espaço com escritoras menos divulgadas como Elvira Vigna, Henriqueta Lisboa, Adalgisa Nery, Orides Fontela, Maria Alice Barroso e Olga Savary.

Todos os textos foram escritos e ilustrados por mulheres que trabalham ou já trabalharam na Câmara dos Deputados: comunicadoras, bibliotecárias, psicólogas, historiadoras, escritoras, leitoras apaixonadas.

A organização da obra é da servidora Maria Amélia Elói, do Centro Cultural Câmara dos Deputados. Ela destaca que muitas autoras que fizeram sucesso em algum momento foram apagadas da história brasileira, e o objetivo do livro é retirá-las da invisibilidade.

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“A ideia é resgatar a importância dessas autoras, para que sejam mais lidas, mais traduzidas, mais publicadas, para que as pessoas conheçam as obras delas, assim como conhecem as obras dos nossos autores”, disse.

Espaços públicos
A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), que representou a bancada feminina no evento, ressaltou que a desigualdade de gênero na sociedade brasileira vai da literatura à baixa presença de mulheres no Parlamento, com representação de apenas 15% de mulheres, e que é preciso que as mulheres ocupem todos os espaços públicos da sociedade.

Lourival Augusto/Câmara dos Deputados
Lançamento do Livro Escritoras Brasileiras
Lançamento do livro Escritoras Brasileiras

“É importante a participação das mulheres em todos os espaços, porque levamos o olhar para a busca permanente da igualdade de gênero”, afirmou a parlamentar. Nós temos um país absolutamente desigual, em todas as situações, da literatura à disparidade de vencimentos quando se ocupa o mesmo espaço em uma empresa. Ainda temos muito para lutar”, continuou.

Também participaram da solenidade de lançamento do livro a diretora legislativa da Câmara, Luciana da Silva Teixeira, e a diretora do Centro de Documentação e Informação, Maria Raquel Mesquita Melo. Carmen Zanotto salientou a importância ter mulheres à frente das diretorias para que a temática seja valorizada.

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Visibilidade
A servidora Ana Claudia Lustosa da Costa, que escreveu sobre Maria Ribeiro, a primeira dramaturga do Brasil, conta que a biografada chegou a ter visibilidade como autora e teve reconhecimento de seus pares, como do escritor Machado de Assis, mas depois sofreu um apagamento da história. “Acho que a mulher ainda hoje luta para conquistar esse espaço de reconhecimento na história, na arte, na ciência”, comentou.

“Poder pesquisar sobre uma mulher e descobrir o papel que ela teve é empoderador para a gente, é você conseguir pensar ‘poxa, há muito tempo a gente vem fazendo muita coisa bacana’, e a gente precisa olhar para isso, divulgar isso, que é o que esse livro faz”, acrescentou Ana Claudia.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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