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POLITÍCA NACIONAL

Câmara e Senado realizam campanha do Outubro Rosa 2022 a partir de segunda

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Samuel de Souza/Câmara dos Deputados
Congresso Nacional iluminado no Outubro Rosa
Prédio do Congresso ilumina-se todo ano de rosa em adesão à campanha

A Câmara dos Deputados inicia nesta segunda-feira (3) a campanha Outubro Rosa de 2022. Anualmente, são realizadas atividades com o objetivo de conscientizar e alertar mulheres e toda a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e outros tipos da doença que atingem as mulheres, aumentando as chances de cura e reduzindo a mortalidade.

As ações são coordenadas pela Secretaria da Mulher da Câmara – formada pela coordenação da Bancada Feminina e Procuradoria da Mulher –, pela Procuradoria Especial da Mulher e pela Liderança da Bancada Feminina do Senado, com apoio de instituições e organizações parceiras.

Números da doença
Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, excluídos os cânceres relacionados a tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o de maior incidência em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste.

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Já em relação aos óbitos, constitui a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa essa posição.

Para 2022, são estimados 66.280 casos novos de câncer de mama. Já o câncer do colo do útero é o terceiro tipo com maior incidência entre as mulheres, estimado para 2022 em 16.710 casos novos.

Artigo científico brasileiro publicado na revista Public Health in Practice, neste ano, aponta que as campanhas do Outubro Rosa aumentam as ações preventivas de combate ao câncer de mama. A busca por mamografia, por exemplo, cresce 39% no período da campanha e nos meses imediatamente seguintes, segundo a publicação.

Programação
No Congresso, a campanha terá início no dia 3 de outubro e se estende até o fim do mês. O slogan deste ano é: “Quem tem peito tem direito!”. A solenidade oficial de abertura está marcada para dia 10 de outubro, às 17 horas, no Salão Nobre, com o tradicional acendimento das luzes dos edifícios da Câmara e Senado na cor rosa.

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A programação ainda inclui a realização de um seminário, no dia 11 de outubro, com o tema “Desafios e possibilidades para o câncer de mama no Brasil”; duas exposições; e um debate no dia 19 de outubro, sobre o cenário de enfrentamento ao câncer de mama pós-pandemia. Além disso, durante todo o mês de outubro, haverá doação de bandanas, turbantes, bonés, lenços e tiaras para mulheres e crianças com câncer.

Da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados
Edição – ND

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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