POLITÍCA NACIONAL
Câmara entrega diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós nesta segunda-feira
POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados realiza nesta segunda-feira (5) a cerimônia de entrega do diploma “Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós”. O evento será realizado no Plenário Ulysses Guimarães, às 10 horas.
Serão agraciadas:
- a fundadora do Movimento de Mulheres Municipalistas e do Virada Feminina, Dalva Christofoletti Paes da Silva – indicação do deputado Geninho Zuliani (União-SP);
- a doutora em sociologia Elaine Cristina Pimentel Costa, líder dos grupos de pesquisa Carmin Feminismo Jurídico, Núcleo de Estudos e Políticas Penitenciárias (NEPP), vice-líder dos grupos de pesquisa Núcleo de Estudos sobre a Violência em Alagoas (Nevial) e Grupo de Pesquisa Educações em Prisões (GPEP), todos registrados no CNPq – indicação da deputada Tereza Nelma (PSD-AL);
- a promotora de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Norte Erica Vericia Canuto de Oliveira Veras, coordenadora do Núcleo de Apoio à Mulher Vítima de Violência da instituição, autora dos livros “A masculinidade no banco dos réus” e “Princípios especiais da Lei Maria da Penha” – indicação da deputada Carla Dickson (União-RN);
- a comunicadora e ativista pelos direitos da mulher Muna Zeyn, responsável pelo blog “Palavra de Mulher” e ex-integrante do Comitê de Vigilância à Mortalidade Materna do Estado de São Paulo – indicação da deputada Luiza Erundina (Psol-SP); e
- a policial militar Simone Franceska Pinheiro das Chagas, primeira mulher a assumir o 14º Batalhão de Barcarena (PA) – indicação do deputado Vavá Martins (Republicanos-PA).
Carlota Pereira de Queirós
Carlota Pereira de Queirós, que dá nome à premiação anual concedida pela Câmara a mulheres reconhecidas pelo trabalho em defesa dos direitos femininos, foi médica, escritora, pedagoga e política brasileira.
Ela foi a primeira mulher a ser eleita deputada federal e ajudou a redigir a Constituição de 1934.
Da Redação – MO
Fonte: Câmara dos Deputados Federais
GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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