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Câmara entrega Prêmio Zilda Arns em homenagem a defensores dos direitos dos idosos

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POLITÍCA NACIONAL

A 2ª Secretaria da Câmara dos Deputados entregou nesta quarta-feira (10) o Prêmio Zilda Arns de 2024, em reconhecimento a pessoas e instituições que contribuíram ativamente para a defesa dos direitos das pessoas idosas. A premiação consiste em um diploma de menção honrosa, concedido anualmente a até cinco homenageados, cujos nomes são decididos em votação pelos deputados. A cerimônia foi realizada no Salão Nobre da Câmara.

Receberam o prêmio:

  • Associação Assunção (GO), indicada pela deputada Flávia Morais (PDT-GO);
  • Associação Beneficente Cristã Casa de Maria (MG), indicada pelo deputado Pedro Aihara (PRD-MG);
  • Centro de Atendimento para Pessoa Idosa com Alzheimer e Familiares (RJ), indicado pela deputada Laura Carneiro (PSD-RJ);
  • Irmã Silvia Vecellia (MS), indicada pelo deputado Geraldo Resende (PSDB-MS);
  • Universidade Aberta  da Terceira Idade (Unati) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), indicada pelo deputado Reimont (PT-RJ).

Em 2023, um dos homenageados foi o Papa Francisco.

A 2ª secretária da Câmara, deputada Maria do Rosário (PT-RS), afirmou que os agraciados com o prêmio representam um conjunto de iniciativas no Brasil que seguem o mesmo princípio de Zilda Arns de cuidado com o próximo.

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“Saudamos a conquista de mais vivermos, a conquista da longevidade, que oportuniza uma expectativa de vida maior e que deve ser também uma expectativa de vida melhor”, destacou a deputada. “É preciso, no entanto, que a escuta dos idosos seja assegurada. É preciso que as limitações, que muitas vezes vão se impondo pela ausência de cuidados, deixem de existir”, acrescentou.

Para o deputado Pedro Aihara (PRD-MG), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, o prêmio é a materialização de um trabalho que vem sendo feito e desenvolvido pelos agraciados ao longo de toda uma vida.

“Além destes momentos que vocês estão vivenciando aqui agora, que são de reconhecimento, de celebração e de glória, existiram, em quantidade infinitamente maior, momentos de abnegação, de sacrifício, de dor e de dificuldades em que desafios foram superados. É por isso que a gente precisa dar esse reconhecimento”, disse Aihara.

Emocionada, uma das homenageadas, Nilza Soares Santos, da Casa de Maria, relatou o que representa para ela atuar no trabalho solidário há 53 anos. “Deus me escolheu, me curou de uma tuberculose, para eu cuidar, ser a voz dos meus irmãos que moram no aglomerado, pobres, favelados, com fome, e a fome material foi exatamente o que meu deu esse impulso. Há 53 anos eu venho fazendo esse trabalho”, disse.

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O prêmio
Criado em setembro de 2017, o prêmio homenageia a médica pediatra Zilda Arns Neumann, nascida em Forquilhinha (SC), em 1934. Zilda Arns atuou em causas humanitárias e sanitaristas e foi uma das fundadoras da Pastoral da Criança, vinculada à Igreja Católica. Morreu em 12 de janeiro de 2010, durante o terremoto que atingiu a capital do Haiti, Porto Príncipe.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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